PAZES FEITAS, NATAL TRANQUILO
As duas derrotas consecutivas do Benfica na liga indiciavam uma noite de alguma insegurança e tensão. Sabe-se como a família benfiquista é exigente – por vezes irracional e exageradamente exigente -, e sabe-se também como a equipa é jovem e está ainda num periclitante estado de desenvolvimento colectivo, e mais vulnerável portanto, aos reveses da infelicidade. A primeira parte foi disso mesmo uma prova, com um Benfica nervoso, inquieto e com pouca lucidez na hora de lançar o ataque, pertencendo-lhe ainda assim as melhores oportunidades de golo, nomeadamente por intermédio de Rodriguez e Cardozo, em dois cabeceamentos perigosos.
Para a segunda parte os encarnados apareceram transfigurados. Não se sabe o que Camacho terá dito aos jogadores no balneário, mas a atitude da equipa – sem Rui Costa e Nelson, com Di Maria e Nuno Gomes em seus lugares – foi notoriamente diferente, e conduziu-a a uma vitória robusta, que não tem contestação possível quanto à sua justiça.
Não é justo relacionar a saída de Rui Costa com a melhoria do jogo encarnado. O “Maestro” tem sido, em grande parte dos jogos, o alfa e o ómega do futebol benfiquista, e ontem até nem estava a jogar mal.
Já a entrada de Nuno Gomes, e a sua utilização simultânea com Cardozo na frente de ataque, parece ter tido enorme peso na forma como a defesa do Estrela se acabou por desorganizar. Penso ser esta uma solução mais adequada a jogos desta natureza, em que o adversário, mais ou menos fechado – e o Estrela nem é dos piores… - vem jogar a pensar no pontinho do empate. Também Di Maria parece querer retomar o rumo que anunciava aquando das suas primeiras aparições na alvorada da época, o que oferece novas soluções ao ataque do Benfica.
Mas os maiores destaques individuais terão de ser para Cristian Rodriguez e Léo. O uruguaio voltou a jogar bem e a marcar, assumindo-se quase sempre como o principal condutor de jogo da equipa. O lateral brasileiro, cada vez mais próximo da sua despedida do clube, parece querer demonstrar o quanto a direcção está errada ao não satisfazer as suas pretensões salariais, e ontem, sobretudo na segunda parte, atingiu momentos de grande brilho, sempre sublinhados com muitos aplausos da massa associativa benfiquista, que manifestou assim de forma clara de que lado está neste braço de ferro.
Do árbitro pouco ou nada há que referir. O penálti foi claro, e sem ter visto imagens televisivas, acredito que tenha ajuizado bem uma queda de Adu sobre a linha da área.
Enfim, com uma vitória por 3-0 o Benfica consegue, pelo menos, passar um natal mais descansado.
Para a segunda parte os encarnados apareceram transfigurados. Não se sabe o que Camacho terá dito aos jogadores no balneário, mas a atitude da equipa – sem Rui Costa e Nelson, com Di Maria e Nuno Gomes em seus lugares – foi notoriamente diferente, e conduziu-a a uma vitória robusta, que não tem contestação possível quanto à sua justiça.
Não é justo relacionar a saída de Rui Costa com a melhoria do jogo encarnado. O “Maestro” tem sido, em grande parte dos jogos, o alfa e o ómega do futebol benfiquista, e ontem até nem estava a jogar mal.
Já a entrada de Nuno Gomes, e a sua utilização simultânea com Cardozo na frente de ataque, parece ter tido enorme peso na forma como a defesa do Estrela se acabou por desorganizar. Penso ser esta uma solução mais adequada a jogos desta natureza, em que o adversário, mais ou menos fechado – e o Estrela nem é dos piores… - vem jogar a pensar no pontinho do empate. Também Di Maria parece querer retomar o rumo que anunciava aquando das suas primeiras aparições na alvorada da época, o que oferece novas soluções ao ataque do Benfica.
Mas os maiores destaques individuais terão de ser para Cristian Rodriguez e Léo. O uruguaio voltou a jogar bem e a marcar, assumindo-se quase sempre como o principal condutor de jogo da equipa. O lateral brasileiro, cada vez mais próximo da sua despedida do clube, parece querer demonstrar o quanto a direcção está errada ao não satisfazer as suas pretensões salariais, e ontem, sobretudo na segunda parte, atingiu momentos de grande brilho, sempre sublinhados com muitos aplausos da massa associativa benfiquista, que manifestou assim de forma clara de que lado está neste braço de ferro.
Do árbitro pouco ou nada há que referir. O penálti foi claro, e sem ter visto imagens televisivas, acredito que tenha ajuizado bem uma queda de Adu sobre a linha da área.
Enfim, com uma vitória por 3-0 o Benfica consegue, pelo menos, passar um natal mais descansado.
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