FIM DA LINHA PARA O "SPECIAL ONE"
Muito embora o início de época do Chelsea esteja longe de corresponder às expectativas de todos os observadores, a decisão de Abramovich (ou alguém por ele) de rescindir o contracto com o técnico português surpreende pela falta de oportunidade, e pela incompreensão acerca do trabalho de quem, em três anos, conquistou cinco títulos para um clube até então longe dos holofotes dos principais palcos do futebol inglês e europeu.
Não sou fã do temperamento, nem da polémica personalidade, de José Mourinho. Reconheço-lhe todavia - nem poderia deixar de o fazer - uma enorme capacidade de liderança, e um profundo conhecimento do jogo. Não sei o que ganhará o Chelsea com esta decisão.
Mourinho, esse fica com os bolsos ainda mais cheios, e livre para encetar outro projecto, com experiência acrescida e renovada vontade de vencer. Onde ? É a grande dúvida que fica. Não se vislumbra nos principais campeonatos do velho continente nenhuma porta por onde o "Special one" possa desde já entrar. Nem mesmo o Barcelona, que ontem venceu, e onde se percebe que mantém demasiados anti-corpos. O suave castigo que a Uefa aplicou a Scolari também parece impedir que a selecção lhe possa, por agora, ser entregue. Em Julho ? Seria logicamente uma boa opção, mas duvido que o técnico português queira, no futuro imediato, abdicar das fortes emoções semanais que só um grande clube lhe pode proporcionar.
Para já, talvez tenhamos o prazer de o ver e ouvir mais amiúde na comunicação social, a falar de futebol, o que pelas experiências anteriores se sabe constituir um verdadeiro regalo para os apaixonados do desporto-rei.
Não sou fã do temperamento, nem da polémica personalidade, de José Mourinho. Reconheço-lhe todavia - nem poderia deixar de o fazer - uma enorme capacidade de liderança, e um profundo conhecimento do jogo. Não sei o que ganhará o Chelsea com esta decisão.
Mourinho, esse fica com os bolsos ainda mais cheios, e livre para encetar outro projecto, com experiência acrescida e renovada vontade de vencer. Onde ? É a grande dúvida que fica. Não se vislumbra nos principais campeonatos do velho continente nenhuma porta por onde o "Special one" possa desde já entrar. Nem mesmo o Barcelona, que ontem venceu, e onde se percebe que mantém demasiados anti-corpos. O suave castigo que a Uefa aplicou a Scolari também parece impedir que a selecção lhe possa, por agora, ser entregue. Em Julho ? Seria logicamente uma boa opção, mas duvido que o técnico português queira, no futuro imediato, abdicar das fortes emoções semanais que só um grande clube lhe pode proporcionar.
Para já, talvez tenhamos o prazer de o ver e ouvir mais amiúde na comunicação social, a falar de futebol, o que pelas experiências anteriores se sabe constituir um verdadeiro regalo para os apaixonados do desporto-rei.
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