DEZ MOTIVOS PARA UM FRACASSO
Eis dez motivos para a fracassada época da equipa do Benfica, que são também, em certa medida, um manifesto de inocência do técnico Fernando Santos:
1º A TRANSFERÊNCIA ABORTADA DE SIMÃO – Quer se assuma, quer não, toda o planeamento da temporada benfiquista foi feito a partir do pressuposto de que Simão sairia para o estrangeiro. Desde a dispensa de Geovanni, à contratação de Rui Costa e Kikin Fonseca, tudo apontava para um sistema de jogo que contemplasse dois pontas de lança e nenhum extremo.
Com o fracasso das negociações com o Valência, já em finais de Agosto, Fernando Santos ficou com um “menino nos braços” – se por um lado resgatava um extraordinário jogador, por outro via toda a sua estratégia ter de ser reformulada, ficando com um plantel assimétrico e desadequado a tudo o que fora trabalhado até então.
2º MUNDIAL – Ao contrário de Porto e Sporting, o Benfica viu uma parte significativa do seu plantel envolvida num longo e desgastante Mundial, que Portugal disputou até ao penúltimo dia. Simão, Nuno Gomes, Petit, Quim, e também Luisão, Kikin Fonseca e Mantorras viram as suas férias substancialmente reduzidas, e apresentaram-se na fase inicial da temporada com natural défice físico.
Por exemplo o Sporting apenas teve o guarda-redes Ricardo em competição, e o F.C.Porto, dado que Ricardo Costa não passou do banco de suplentes, apenas teve de “recuperar” Lucho, sendo que a sua temporada acinzentada mostra bem o peso deste aspecto.
3º INDEFINIÇÃO NO PLANTEL – Não foi só a saída de Simão que esteve em permanente equação na pré-temporada. Karagounis chegou a ser dado como transferido, Miccoli só durante o estágio viu a sua permanência garantida, Miguelito só chegou nos últimos dias de inscrições, Karyaka esteve dispensado, Beto, Diego Souza, Moretto e Marco Ferreira permaneceram em dúvida até já depois dos primeiros jogos, e o caso Manuel Fernandes foi gerido de forma que até hoje ainda não entendi. A instabilidade foi total, e contrariou em absoluto a solicitação de Fernando Santos, que queria iniciar o estágio com o plantel fechado.
Este é um aspecto a que a direcção terá de estar mais atenta na corrente temporada, sob pena de as consequências serem igualmente desastrosas.
4º CASO MATEUS – Vindo de uma pré-eliminatória da Liga dos Campeões importantíssima, que obrigou naturalmente a uma preparação de alguma especificidade, o Benfica viu a sua primeira jornada da Liga ser adiada para pouco antes do Natal. Para além da quebra que isso representou nos índices físicos dos jogadores (viu-se no Bessa…), a equipa andou quase toda a primeira volta com o peso de três pontos em débito, o que também a nível anímico não terá ajudado muito.
5º ADAPTAÇÃO A UM NOVO MODELO –Para além das questões em redor do sistema táctico, Fernando Santos procedeu a uma significativa alteração do modelo de jogo dos encarnados. Uma equipa que estava habituada e vocacionada, desde os tempos de José António Camacho, a jogar com um bloco baixo, pouca distância entre linhas, e transições defesa-ataque rápidas protagonizadas quase sempre por Simão e Geovanni, teve de reaprender a jogar mais adiantada no terreno, com uma amplitude de preenchimento de espaços maior, o que numa primeira fase se revelou caótico em termos de transições defensivas, traduzindo-se no sofrimento de muitos golos, factor ainda mais acentuado pela aprendizagem que o meio-campo (habituado a duplo-pivot) teve de fazer do sistema em losango, nomeadamente quanto à cobertura das subidas dos laterais.
Com o decorrer da época este aspecto foi corrigido, mas os pontos de atraso já eram muitos. Talvez este tenha sido o factor preponderante na eliminação do Benfica da Champions League (lembram-se de Glasgow?).
6º A SAÍDA DE VEIGA – Sensivelmente a meio da época, o grupo de trabalho do futebol benfiquista viu-se confrontado com a saída do seu chefe. Para muitos jogadores, designadamente os estrangeiros, Veiga era o elo de ligação mais forte com o clube. Para além desse papel, o ex-director era o homem de todas as decisões e de todas as soluções. Sem ele a equipa ficou órfã, pois acabou por não ser substituído.
7º O MERCADO DE INVERNO – A abordagem do Benfica ao mercado de inverno foi calamitosa. Se por um lado não conseguiu evitar as saídas de Alcides e Ricardo Rocha – dois jogadores que em conjunto faziam cinco posições na defesa -, vendeu precipitadamente Kikin Fonseca, justamente numa altura em que começava a dar sinais de adaptação, e emprestou Diego Souza para este brilhar no Grémio de Porto Alegre. Na mesma altura ficou sem Nuno Assis em resultado de uma estúpida teimosia da direcção.
Para compensar estas cinco saídas, o Benfica apenas contratou um jovem desconhecido (David Luíz), e um oneroso veterano saído de um longo período de inactividade (Derlei).
Não seria nesta sangria que seguramente Fernando Santos pensava quando, antes do Natal, afirmou ter um plantel demasiado longo. Até porque jogadores como Beto, Marco Ferreira, Paulo Jorge ou Pedro Correia permaneceram no clube, quando se esperava que fossem eles os sacrificados.
A sensação que fica é que, para além de uma preocupante inabilidade negocial, a direcção do Benfica, afastada da Champions e a oito pontos do Porto no Campeonato, terá dado a época como perdida, esquivando-se a um investimento que, se feito ponderadamente, poderia talvez ter permitido ao Benfica sagrar-se campeão e ter voltado a uma final europeia.
8º PRESENÇA NA EUROPA – Para quem fizesse uma análise fria e objectiva ao plantel benfiquista pós-Janeiro, era evidente a incapacidade do mesmo para fazer face a duas competições como a Liga Portuguesa e a Taça Uefa.
Na defesa a inexistência de opções era gritante. Apenas um lateral direito, apenas três centrais. No meio campo, apenas cinco jogadores capazes de dar garantias. No ataque, um Nuno Gomes dos desenhos animados, um Derlei desadaptado, um Mantorras incapacitado, restando a inspiração pontual de Miccoli para resolver os problemas.
Para ser campeão talvez pudesse ter chegado (Trappatoni que o diga), mas para ter veleidades europeias, disputar jogos decisivos todas as quintas-feiras e domingos, fazer alguma rotação que permitisse a este ou aquele elemento uns dias de repouso, manifestamente era um plantel insuficiente – recordo por exemplo que o Benfica jogou e empatou em Aveiro três dias depois de ter jogado em Barcelona e três dias antes de receber o Espanhol na Luz.
Como já disse, talvez na altura (Janeiro) já não se pensasse no título. Mas as sucessivas escorregadelas do F.C.Porto deixaram o Benfica na obrigatoriedade de ter de lutar com afinco pelas duas provas. Aconteceu o que se esperava e temia, e até a eliminação da Taça de Portugal se deverá a este aspecto.
9º LESÕES – É de entre os pontos aqui referidos talvez aquele que mais directamente condicionou a equipa.
Tudo começou com Rui Costa, que perdeu toda a primeira volta e toda a Liga dos Campeões nas circunstâncias que se conhecem. Durante esse período também Miccoli e Karagounis estiveram vários jogos ausentes. Mas foi a partir de Março que o panorama se agravou de forma dramática.
Luisão, jogador fundamental, lesionou-se em Paris perdendo o resto da temporada, ou seja onze jornadas da Liga e quatro jogos da Uefa. Simão ficou afastado do jogo com o Sporting, e não mais voltou à equipa. Nuno Gomes também perdeu as últimas jornadas, depois de se andar a arrastar semanas a fio com uma perturbante pubalgia.
Se juntarmos a estes elementos as lesões episódicas de Petit, Quim e Katsouranis, isto sem falar de Marco Ferreira ou Paulo Jorge, temos uma sequência absolutamente aterradora, mais a mais num plantel, como já foi dito, bastante carecido de opções.
10º OS POSTES – Para além de tudo o que ficou dito, também a sorte dos jogos não acompanhou o Benfica nos momentos decisivos da época. Jogos como os que disputou frente ao Boavista e ao Espanhol são símbolos maiores de uma saga azarada que terá começado logo no Dragão - onde um golo no quarto minuto de descontos deu três decisivos pontos ao F.C.Porto – e tido sequência na Champions, com derrotas infelizes com Manchester e Celtic, para além do caso do penálti falhado por Saha no último minuto do Celtic-Manchester que virou do avesso as contas do grupo face à última jornada, obrigando o Benfica à missão impossível de vencer em Old Tarfford.
Particularmente na segunda parte da recepção ao Espanhol, duas bolas nos postes, e uma falha inacreditável de Nuno Gomes, fizeram sentir de modo claro aos benfiquistas que este não era manifestamente o ano deles.
Enquanto isto, outros, sem Europa e quase sem lesões, viam as bolas entrarem nas balizas com inacreditável facilidade na aurora das suas partidas, e vêm-se agora glorificados como vencedores de uma época que, decididamente, não se quis vestir de vermelho.
Com o fracasso das negociações com o Valência, já em finais de Agosto, Fernando Santos ficou com um “menino nos braços” – se por um lado resgatava um extraordinário jogador, por outro via toda a sua estratégia ter de ser reformulada, ficando com um plantel assimétrico e desadequado a tudo o que fora trabalhado até então.
2º MUNDIAL – Ao contrário de Porto e Sporting, o Benfica viu uma parte significativa do seu plantel envolvida num longo e desgastante Mundial, que Portugal disputou até ao penúltimo dia. Simão, Nuno Gomes, Petit, Quim, e também Luisão, Kikin Fonseca e Mantorras viram as suas férias substancialmente reduzidas, e apresentaram-se na fase inicial da temporada com natural défice físico.
Por exemplo o Sporting apenas teve o guarda-redes Ricardo em competição, e o F.C.Porto, dado que Ricardo Costa não passou do banco de suplentes, apenas teve de “recuperar” Lucho, sendo que a sua temporada acinzentada mostra bem o peso deste aspecto.
3º INDEFINIÇÃO NO PLANTEL – Não foi só a saída de Simão que esteve em permanente equação na pré-temporada. Karagounis chegou a ser dado como transferido, Miccoli só durante o estágio viu a sua permanência garantida, Miguelito só chegou nos últimos dias de inscrições, Karyaka esteve dispensado, Beto, Diego Souza, Moretto e Marco Ferreira permaneceram em dúvida até já depois dos primeiros jogos, e o caso Manuel Fernandes foi gerido de forma que até hoje ainda não entendi. A instabilidade foi total, e contrariou em absoluto a solicitação de Fernando Santos, que queria iniciar o estágio com o plantel fechado.
Este é um aspecto a que a direcção terá de estar mais atenta na corrente temporada, sob pena de as consequências serem igualmente desastrosas.
4º CASO MATEUS – Vindo de uma pré-eliminatória da Liga dos Campeões importantíssima, que obrigou naturalmente a uma preparação de alguma especificidade, o Benfica viu a sua primeira jornada da Liga ser adiada para pouco antes do Natal. Para além da quebra que isso representou nos índices físicos dos jogadores (viu-se no Bessa…), a equipa andou quase toda a primeira volta com o peso de três pontos em débito, o que também a nível anímico não terá ajudado muito.
5º ADAPTAÇÃO A UM NOVO MODELO –Para além das questões em redor do sistema táctico, Fernando Santos procedeu a uma significativa alteração do modelo de jogo dos encarnados. Uma equipa que estava habituada e vocacionada, desde os tempos de José António Camacho, a jogar com um bloco baixo, pouca distância entre linhas, e transições defesa-ataque rápidas protagonizadas quase sempre por Simão e Geovanni, teve de reaprender a jogar mais adiantada no terreno, com uma amplitude de preenchimento de espaços maior, o que numa primeira fase se revelou caótico em termos de transições defensivas, traduzindo-se no sofrimento de muitos golos, factor ainda mais acentuado pela aprendizagem que o meio-campo (habituado a duplo-pivot) teve de fazer do sistema em losango, nomeadamente quanto à cobertura das subidas dos laterais.
Com o decorrer da época este aspecto foi corrigido, mas os pontos de atraso já eram muitos. Talvez este tenha sido o factor preponderante na eliminação do Benfica da Champions League (lembram-se de Glasgow?).
6º A SAÍDA DE VEIGA – Sensivelmente a meio da época, o grupo de trabalho do futebol benfiquista viu-se confrontado com a saída do seu chefe. Para muitos jogadores, designadamente os estrangeiros, Veiga era o elo de ligação mais forte com o clube. Para além desse papel, o ex-director era o homem de todas as decisões e de todas as soluções. Sem ele a equipa ficou órfã, pois acabou por não ser substituído.
7º O MERCADO DE INVERNO – A abordagem do Benfica ao mercado de inverno foi calamitosa. Se por um lado não conseguiu evitar as saídas de Alcides e Ricardo Rocha – dois jogadores que em conjunto faziam cinco posições na defesa -, vendeu precipitadamente Kikin Fonseca, justamente numa altura em que começava a dar sinais de adaptação, e emprestou Diego Souza para este brilhar no Grémio de Porto Alegre. Na mesma altura ficou sem Nuno Assis em resultado de uma estúpida teimosia da direcção.
Para compensar estas cinco saídas, o Benfica apenas contratou um jovem desconhecido (David Luíz), e um oneroso veterano saído de um longo período de inactividade (Derlei).
Não seria nesta sangria que seguramente Fernando Santos pensava quando, antes do Natal, afirmou ter um plantel demasiado longo. Até porque jogadores como Beto, Marco Ferreira, Paulo Jorge ou Pedro Correia permaneceram no clube, quando se esperava que fossem eles os sacrificados.
A sensação que fica é que, para além de uma preocupante inabilidade negocial, a direcção do Benfica, afastada da Champions e a oito pontos do Porto no Campeonato, terá dado a época como perdida, esquivando-se a um investimento que, se feito ponderadamente, poderia talvez ter permitido ao Benfica sagrar-se campeão e ter voltado a uma final europeia.
8º PRESENÇA NA EUROPA – Para quem fizesse uma análise fria e objectiva ao plantel benfiquista pós-Janeiro, era evidente a incapacidade do mesmo para fazer face a duas competições como a Liga Portuguesa e a Taça Uefa.
Na defesa a inexistência de opções era gritante. Apenas um lateral direito, apenas três centrais. No meio campo, apenas cinco jogadores capazes de dar garantias. No ataque, um Nuno Gomes dos desenhos animados, um Derlei desadaptado, um Mantorras incapacitado, restando a inspiração pontual de Miccoli para resolver os problemas.
Para ser campeão talvez pudesse ter chegado (Trappatoni que o diga), mas para ter veleidades europeias, disputar jogos decisivos todas as quintas-feiras e domingos, fazer alguma rotação que permitisse a este ou aquele elemento uns dias de repouso, manifestamente era um plantel insuficiente – recordo por exemplo que o Benfica jogou e empatou em Aveiro três dias depois de ter jogado em Barcelona e três dias antes de receber o Espanhol na Luz.
Como já disse, talvez na altura (Janeiro) já não se pensasse no título. Mas as sucessivas escorregadelas do F.C.Porto deixaram o Benfica na obrigatoriedade de ter de lutar com afinco pelas duas provas. Aconteceu o que se esperava e temia, e até a eliminação da Taça de Portugal se deverá a este aspecto.
9º LESÕES – É de entre os pontos aqui referidos talvez aquele que mais directamente condicionou a equipa.
Tudo começou com Rui Costa, que perdeu toda a primeira volta e toda a Liga dos Campeões nas circunstâncias que se conhecem. Durante esse período também Miccoli e Karagounis estiveram vários jogos ausentes. Mas foi a partir de Março que o panorama se agravou de forma dramática.
Luisão, jogador fundamental, lesionou-se em Paris perdendo o resto da temporada, ou seja onze jornadas da Liga e quatro jogos da Uefa. Simão ficou afastado do jogo com o Sporting, e não mais voltou à equipa. Nuno Gomes também perdeu as últimas jornadas, depois de se andar a arrastar semanas a fio com uma perturbante pubalgia.
Se juntarmos a estes elementos as lesões episódicas de Petit, Quim e Katsouranis, isto sem falar de Marco Ferreira ou Paulo Jorge, temos uma sequência absolutamente aterradora, mais a mais num plantel, como já foi dito, bastante carecido de opções.
10º OS POSTES – Para além de tudo o que ficou dito, também a sorte dos jogos não acompanhou o Benfica nos momentos decisivos da época. Jogos como os que disputou frente ao Boavista e ao Espanhol são símbolos maiores de uma saga azarada que terá começado logo no Dragão - onde um golo no quarto minuto de descontos deu três decisivos pontos ao F.C.Porto – e tido sequência na Champions, com derrotas infelizes com Manchester e Celtic, para além do caso do penálti falhado por Saha no último minuto do Celtic-Manchester que virou do avesso as contas do grupo face à última jornada, obrigando o Benfica à missão impossível de vencer em Old Tarfford.
Particularmente na segunda parte da recepção ao Espanhol, duas bolas nos postes, e uma falha inacreditável de Nuno Gomes, fizeram sentir de modo claro aos benfiquistas que este não era manifestamente o ano deles.
Enquanto isto, outros, sem Europa e quase sem lesões, viam as bolas entrarem nas balizas com inacreditável facilidade na aurora das suas partidas, e vêm-se agora glorificados como vencedores de uma época que, decididamente, não se quis vestir de vermelho.
6 comentários:
LF
Estou de acordo, com o MUNDIAL,INDEFINIÇÕES DO PLANTEL, MERCADO DE INVERNO, LESÕES e SORTE E AZAR
A saida de José Veiga, penso que foi mau, mas não foi o José Veiga, que preparou a época, não foi o José Veiga, que planeou o marcado de inverno, não é o José Veiga que esta a preparar a proxima época, será que o José Veiga saiu ?
Pelo menos deixou de estar no banco e de aparecer como director desportivo, mas continuou a mexer nos cordelinhos do futebol do Benfica, ou tem duvidas que é ele que está a segurar o Fernando Santos, dando-lhe a hipotese de começar uma nova época, aparentemente com os jogadores escolhidos pelo treinador
Este ano, vamos ter o mesmo probléma,
o Simão, sai ?
o Luisão, sai ?
o Miccoli, regressa ?
o Katsouranis, sai ?
o Karagounis, sai ?
O Presidente LFV, disse que não saía nenhum jogador, do núcleo duro do Benfica, vamos ver !!!
Espero que fique tudo resolvido, antes de começar a nova época, para não haver desculpas, depois é tudo futebol, qualidade, ambição, humildade, fato de macaco (como diz o Eusébio), lesões, sorte, azar, assobios, palmas, arbitros e outras coisas mais
É disto que o meu povo gosta, FUTEBOL
Tenho fortes duvidas que não saia pelo menos um titular.
Mas ficou ontem provado que o valor que LF Vieira sempre pediu por Simão não era de modo algum excessivo.
Se Nani vale 25 milhões, Simão que é o melhor jogador da Liga Portuguesa, mesmo descontando o factor idade, nunca valeria menos de 20.
Espero que nem ele, nem Luisão sejam vendidos por menos do que isso.
LF
Em relação á contratação de Nani e Anderson pelo Manchester Und.
Julgo, que o Sporting fez um belissimo negocio, 25,5 Milhões, é obra, por um jogador, que ainda tem muito que mostrar, acredito que Carlos Queiroz, possa fazer o mesmo que fez a Cristiano Ronaldo, mas acho muito dinheiro
O fcp, fez um negocio muito mau, aceito que é um encaixe financeiro muito bom, mas o Anderson valia muito mais, toda a gente sabe, que virá a ser um dos melhores do mundo e 25 milhões é pouco para este jogador
Estas compras do Manchester, ao mesmo tempo, demonstra o caos que vai no fcp e as pressões que o pinto da costa está a sentir da parte dos acionistas da SAD, para acertar as contas
Quero ainda referir-me a R. Tello, acho esta situação inacreditavel, seja de quem for a culpa, do Sporting ou do jogador, mas se estavam em negociações, o jogador deveria esperar um pouco mais, se não se sentia bem no plantel, deveria ter falado com o clube e terminar as negociações rapidamente
Neste caso estou de acordo com o FSantos, a época não foi um fracasso, o que não significa que tenha sido um êxito. Ficámos a 2 (3) pontos do primeiro e 1 do segundo; e por manifesta falta de sorte não seguimos para as meias da UEFA. É evidente que é muito pouco para nós benfiquistas, mas se atendermos a vários factores (muitos dos que mencionaste) não se pode falar de propriamente de fracasso... A época foi muito mal planeada e isso fez toda a diferença, para mim este foi o principal factor a que se seguiu as movimentações do mercado de inverno (vendas e contratações) que se revelaram desastrosas... não é possível enfrentar-se uma época tão exigente com um plantel "efectivo" com cerca de 12 a 13 jogadores e não me venham com a teoria de dos últimos jogos, que apesar de tudo ganhámos...
Bryyto, estamos de acordo !
O fracasso acaba por ser apenas em termos de títulos e objectivos, mas em trabalho realizado e mesmo em futebol jogado, não se podia pedir muito mais ao treinador e aos jogadores.
Fernando Santos merece nova oportunidade.
Catn,
Concordo com tudo menos com o Anderson.
6 milhões de contos nos tempos que correm é uma fortuna.
Anderson ainda é um jovem, que pode evoluir ou não. Além disso vem de uma grave lesão.
Acho que foi um excelente negócio para o F.C.Porto, que até jogou quase o ano todo sem ele e foi campeão.
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