NÃO HÁ PACIÊNCIA !
O ainda imberbe técnico da União de Leiria Domingos Paciência demonstrou um zelo totalmente inédito na contestação à arbitragem de Lucílio Baptista no jogo com o Benfica do passado domingo. Para além da conferência de imprensa habitual, o técnico promoveu no dia seguinte uma estranha e original “sessão de esclarecimento” acompanhada de meios audiovisuais sobre os alegados erros do árbitro naquele jogo.
Quem não tenha visto o jogo será levado a pensar que se tratou de uma escandalosa arbitragem e que o União de Leiria foi eliminado devido a graves erros de julgamento do árbitro setubalense. Mas aqueles que assistiam ao jogo com um mínimo de discernimento, só podem achar absurdas as queixas do técnico portista… perdão, leiriense. De facto Lucílio Baptista não é um bom árbitro, é um arguido do processo Apito Dourado – e assim sendo deveria estar pelo menos suspenso, tal como os restantes – e não fez uma arbitragem isenta de erros. Daí a dizer-se que a equipa leiriense foi a mais prejudicada vai uma distância considerável, pois se a expulsão de Harison é de facto exagerada, o caso mais discutível em todo o jogo até terá sido um lance na área leiriense quando o Benfica ainda se encontrava em desvantagem.
Mas Domingos Paciência esquece isso, lembrando-se por exemplo de analisar a forma como o árbitro falava com os jogadores da sua equipa e com os benfiquistas, descontextualizando as imagens numa confrangedora estratégia de manipulação, arquitectada de forma bem mais sofisticada do que seria de esperar de um individuo a quem nunca se conheceram especiais dotes de raciocínio ou comunicação.
Paciência, vociferando que na Luz era frequente acontecer semelhante “situação”, não se esqueceu também de deixar vincado que já em Alvalade fora gravemente lesado, não se recordando todavia que nas primeiras jornadas da Liga foi simplesmente a equipa mais favorecida de entre as dezasseis – lembremos por exemplo o jogo com o Beira Mar, de que Inácio seguramente se não esquece -, sabe Deus porque motivo ou com que contrapartidas, e omitindo que a expulsão do seu jogador, já com o resultado em 2-1 e a um minuto do final, não beneficiou mais ninguém a não ser o seu clube do coração, próximo adversário, que implícita ou tacitamente não pode deixar de ser o principal suspeito desta encomenda tão bem entregue.
Tem sido recorrente encontrarmos na principal Liga, de há duas décadas para cá, técnicos cujo passado portista não é digerido com a naturalidade dos profissionais (como Mourinho ou Fernando Santos), mas antes se assume como uma espécie de pecado original através do qual conduzem a sua carreira e alicerçam o seu comportamento desportivo e mediático, naquilo que julgo ser uma verdadeira originalidade do futebol português. Tenho para mim que um verdadeiro processo Apito Dourado teria de entrar em campos como a corrupção de técnicos e/ou jogadores (para além do doping), algo que já se falou em tempos por baixo de várias mesas, mas que nunca foi verdadeiramente explorado em termos públicos. O facilitismo de certos resultados, auto-golos, falhanços, e pressões sobre árbitros, para quem esteja atento, sugere uma suspeição a que se não consegue fugir. E a comunicação social, ao invés de se preocupar com os delírios de um qualquer afilhado do poder, deveria era interessar-se por aprofundar questões como as suscitadas por autênticas equipas B dentro do mesmo escalão (com vários jogadores, técnicos e mesmo dirigentes emprestados), ou descobrir, por exemplo, porque e como é que o F.C.Porto provavelmente já garantiu os três pontos no jogo de amanhã em Leiria mesmo antes de entrar em campo.
Quem não tenha visto o jogo será levado a pensar que se tratou de uma escandalosa arbitragem e que o União de Leiria foi eliminado devido a graves erros de julgamento do árbitro setubalense. Mas aqueles que assistiam ao jogo com um mínimo de discernimento, só podem achar absurdas as queixas do técnico portista… perdão, leiriense. De facto Lucílio Baptista não é um bom árbitro, é um arguido do processo Apito Dourado – e assim sendo deveria estar pelo menos suspenso, tal como os restantes – e não fez uma arbitragem isenta de erros. Daí a dizer-se que a equipa leiriense foi a mais prejudicada vai uma distância considerável, pois se a expulsão de Harison é de facto exagerada, o caso mais discutível em todo o jogo até terá sido um lance na área leiriense quando o Benfica ainda se encontrava em desvantagem.
Mas Domingos Paciência esquece isso, lembrando-se por exemplo de analisar a forma como o árbitro falava com os jogadores da sua equipa e com os benfiquistas, descontextualizando as imagens numa confrangedora estratégia de manipulação, arquitectada de forma bem mais sofisticada do que seria de esperar de um individuo a quem nunca se conheceram especiais dotes de raciocínio ou comunicação.
Paciência, vociferando que na Luz era frequente acontecer semelhante “situação”, não se esqueceu também de deixar vincado que já em Alvalade fora gravemente lesado, não se recordando todavia que nas primeiras jornadas da Liga foi simplesmente a equipa mais favorecida de entre as dezasseis – lembremos por exemplo o jogo com o Beira Mar, de que Inácio seguramente se não esquece -, sabe Deus porque motivo ou com que contrapartidas, e omitindo que a expulsão do seu jogador, já com o resultado em 2-1 e a um minuto do final, não beneficiou mais ninguém a não ser o seu clube do coração, próximo adversário, que implícita ou tacitamente não pode deixar de ser o principal suspeito desta encomenda tão bem entregue.
Tem sido recorrente encontrarmos na principal Liga, de há duas décadas para cá, técnicos cujo passado portista não é digerido com a naturalidade dos profissionais (como Mourinho ou Fernando Santos), mas antes se assume como uma espécie de pecado original através do qual conduzem a sua carreira e alicerçam o seu comportamento desportivo e mediático, naquilo que julgo ser uma verdadeira originalidade do futebol português. Tenho para mim que um verdadeiro processo Apito Dourado teria de entrar em campos como a corrupção de técnicos e/ou jogadores (para além do doping), algo que já se falou em tempos por baixo de várias mesas, mas que nunca foi verdadeiramente explorado em termos públicos. O facilitismo de certos resultados, auto-golos, falhanços, e pressões sobre árbitros, para quem esteja atento, sugere uma suspeição a que se não consegue fugir. E a comunicação social, ao invés de se preocupar com os delírios de um qualquer afilhado do poder, deveria era interessar-se por aprofundar questões como as suscitadas por autênticas equipas B dentro do mesmo escalão (com vários jogadores, técnicos e mesmo dirigentes emprestados), ou descobrir, por exemplo, porque e como é que o F.C.Porto provavelmente já garantiu os três pontos no jogo de amanhã em Leiria mesmo antes de entrar em campo.
2 comentários:
LF
Algumas dessas pessoas, ainda não se conseguiram livrar do colete de forças do fcp, nem do seu presidente, nem dos seus capangas
Pareceu-me bastante evidente, que a expulção do jogador do U. Leiria, só serviu para beneficiar o fcp, pois o Benfica nesse momento estava a fazer um pressing final mesmo depois de já estar a ganhar por 2-1, o U. Leiria já não tinha forças psicologicas, nem fisicas para atacar o Benfica
O Domingos, devia era ser realista e dizer ao adeptos do Leiria, que se o benfica jogasse, com um pouco de mais velocidade, desde o inicio do encontro, estavam sujeitos a levar uma cabazada, porque o benfica, logo que se viu a perder, deu a volta ao resultado e ainda lhe sobrou tempo para marcar mais alguns golos
O Domingos deveria dizer, que o Benfica deixou o Leiria brincar durante 1 hora e quando chegasse a hora do benfica ganhar, ganhava e pronto
O Domingos não passará de um subdito do PdC, sem futuro e sem qualidades para viver sozinho, não passa de um lacáio
Prevejo que no Restelo a roubalheira vai continuar, o Benfica não pode perder então toca de roubar....
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