RADIOGRAFIA AOS CAMPEÕES
ODYSSEAS VLACHODIMOS – Creio que já terá feito temporadas melhores, talvez por então ter estado mais exposto. Todavia foi, uma vez mais, titular indiscutível, quer no Campeonato, quer na Champions, e esteve sempre à altura das exigências. Não é Ederson nem Oblak, mas guarda-redes desse nível não estão, hoje, ao alcance do clube. É o seu segundo título, tendo já mais de duzentos jogos como titular do Benfica. Que continue por cá.
SAMUEL SOARES – Teve o seu minuto
de glória no jogo do título. Ainda não foi posto à prova, pelo que ficaria mais
tranquilo se o Benfica contratasse um suplente mais experiente, ficando Samu
como terceiro guarda-redes e titular na equipa B. Terá o seu tempo, que ainda
não é o presente.
ALENXANDER BAH – Apesar de se tratar de um
internacional com provas dadas, durante meses deixou-me algo reticente,
chegando a considerá-lo o pior jogador do onze titular. A verdade é que se
lesionou no Benfica-FC Porto, quando o Benfica ganhava por 1-0 e estava
virtualmente com treze pontos de vantagem. E depois, sem ele, foi o que se viu
- até porque Gilberto, que começara bem a temporada entrou em queda livre de
rendimento, obrigando à adaptação de Aursnes. Bah é muto bom a atacar, mas
continuo a achar que carece de alguma solidez defensiva, embora dê a mão à
palmatória quanto à sua importância na equipa.
NICOLAS OTAMENDI – Valeu pela
experiência, pelo enquadramento de António Silva, pela voz de comando e
liderança no balneário. É um jogador duro, dos poucos do plantel com músculo e
fibra de combatente. Dito isto, também é verdade que cometeu alguns erros comprometedores,
sendo o caso mais flagrante o jogo de Chaves. Com o salário que tem, não me
choca que saia, desde que António Silva fique mais uma temporada.
ANTÓNIO SILVA – Este sim, foi
cinco estrelas quase toda a época. É sem dúvida a grande revelação do
campeonato, tendo em conta que começou como quarta ou quinta opção, e acabou
como jogador de selecção e titular indiscutível. Pena o jogo de Alvalade, em
que não foi feliz, mas isso faz parte do caminho que outros (lembro-me de Ruben
Dias) percorreram até ao topo do mundo.
ALEJANDRO GRIMALDO – Fez a melhor temporada
da carreira, mostrando-se peça chave da equipa campeã. Atacou como sabe, fez
assistências e golos, e disfarçou melhor do que nunca as insuficiências
defensivas. Acaba por sair pela porta grande, com vários troféus conquistados e
uma imagem lavada.
GILBERTO – Arrancou como titular,
e a sua fibra e empenho manteve-o nos primeiros jogos da época, pese a
concorrência de Bah. Quando saiu do onze, talvez não o merecesse. A verdade é
que depois, sempre que foi chamado, teve dificuldades em responder à altura –
só ele saberá porquê. Perdeu espaço e sai do clube como campeão, título que lhe
assenta bem.
MORATO – Não fora uma inoportuna
lesão, e provavelmente não tinha havido António Silva. Morato estabelecera-se
como titular ao lado de Otamendi, estava bem, e só perdeu o lugar por problemas
físicos. A afirmação do jovem português impediu o regresso do brasileiro ao
onze. Quando, esporadicamente, o teve de fazer, cumpriu.
LUCAS VERÍSSIMO – Prevalece a dúvida
acerca da sua real condição física depois da longa paragem. Nos poucos momentos
que esteve em campo, confesso que não gostei do que vi. Sei que era capaz de
melhor. Não sei se voltará a ser. Disso (e de uma eventual transferência de
António Silva) depende a necessidade do Benfica ir ou não ao mercado por um
central.
MIHAILO RISTIC – Deste até gostei do que
vi, não percebendo porque motivo não deu mais descanso a Grimaldo ao longo da
época. Não vejo os treinos, mas em campo pareceu-me uma opção bastante válida,
com doses suficientes de talento, força e intensidade.E até marcou um belo golo
ao Estoril. Espero que possa ficar como segunda opção ao novo titular (Kerkez?).
JOHN BROOKS – Foi contratado num
momento muito específico, e por motivos muito específicos, quando havia três
centrais lesionados. A estrepitosa afirmação de António Silva tornou-o
desnecessário. Não tem culpa. Merece um agradecimento.
JAN VERTONGHEN – Ainda é campeão, com
toda a justiça, depois de ter jogado alguns minutos num dos primeiros jogos do
campeonato. Um senhor dentro e fora do campo, ainda que já sem fôlego para mais
do que aquilo que deu. Tudo de bom para ele.
JULIAN WEIGL – Quase as mesmas palavras
de simpatia do que para Vertonghen, embora um esteja manifestamente em final de
carreira, e o outro não tenha simplesmente tido perfil para jogar neste
Benfica. Justa ou injustamente, fica ligado a um dos piores períodos da equipa
encarnada neste século: entrou com o Benfica campeão e com sete pontos de
vantagem no início de 2020, e sai no início da época de recuperação. A culpa
não foi dele, mas também não terá sido totalmente por acaso.
FLORENTINO LUÍS – Quando era suplente
de Tchouameni no Mónaco, dizia-se que “nem no Mónaco jogava”. O futuro explicou
porquê. Só não percebo porque se apagou em 2020, e porque Jorge Jesus nunca o
aproveitou. Foi titular na maior parte da época, e é opção válida para os
próximos anos.
CHIQUINHO – Teve um papel
fundamental no pós-Enzo, em que assumiu o lugar, senão com brilhantismo, pelo
menos com competência. Foi muito importante para ultrapassar esse período,
embora na parte final do campeonato acabasse por se apagar um pouco. Fez a
melhor temporada da carreira, e a verdade é que só Roger Schmidt percebeu o seu
potencial. Termina com um estatuto bem diferente daquele com que se apresentou há
um ano.
ENZO FERNANDEZ – Nunca se saberá
o que podia o Benfica ter feito, nomeadamente na Champions, se o argentino não
tivesse saído em Janeiro. Até então foi claramente a estrela da companhia,
esbanjando classe pelos relvados do país e da Europa. Forçou a saída, mas a
verdade é que deixou muito, mesmo muito dinheiro. Decisivo na entrada de
rompante no Campeonato, cuja pontuação até ao Mundial acabou por ser
determinante para definir o vencedor.
FREDRIK AURSNES – Foi a surpresa do
Campeonato, e argumentavelmente o melhor jogador da temporada. Serviu para
tudo, até para queimar a imagem jogando como lateral-direito na ausência de Bah.
Mas foi como médio que soltou todo o seu dinamismo, e toda a sua velocidade e
inteligência táctica. Foi o pulmão da equipa, e até marcou golos importantes.
Espero que seja possível mantê-lo por cá, mas temo que não seja fácil. Os grandes
clubes raramente se enganam e sabem observar.
JOÃO NEVES – Só perde para
António Silva como revelação da época porque o defesa jogou sempre, e o jovem
médio só apareceu na ponta final. Apareceu, diga-se, num momento delicado,
sendo titular pela primeira vez frente ao Estoril, justamente no pós-semana
negra. A verdade é que se fixou de pedra e cal, sendo bastante importante para
refrescar e equilibrar o meio-campo naquela fase. O golo em Alvalade foi um dos
momentos do título. Acaba como a grande promessa para 2023-24, e se tudo lhe
correr bem essa será a sua última em Portugal.
JOÃO MÁRIO – Outro que realizou a
melhor temporada de sempre, sobretudo na primeira metade, em que mostrou também
uma veia goleadora nunca vista – mesmo se descontarmos os penáltis que
converteu. Foi titular em todos os jogos, excepto em Famalicão, depois a
expulsão com o Vizela, por tirar a camisola após um golo obtido no último lance
do jogo. Na fase derradeira da temporada apagou-se bastante, tal como outros. Podia
ter sido mais poupado, mas isso não foi culpa dele.
RAFA SILVA – Para mim Rafa é…Rafa. Quem
me lê sabe o quanto admiro o extremo/avançado benfiquista, que, desde Jonas, e
com uma pequena intermitência de Darwin, considero o melhor jogador do Benfica.
Por vezes faz-me lembrar Chalana, e isso não é para qualquer um. Em 2022-23 foi
autor daquela que creio ter sido a melhor exibição individual de um jogador
encarnado, designadamente na Luz frente à Juventus. Foram dele também os dois
mais importantes golos na corrida ao título: Dragão e em casa com o Braga. Marcou
também na festa final. Esteve lesionado no início da segunda volta, falhando
alguns jogos. Demorou a recuperar a forma. Mas ainda chegou a tempo de voltar a
ser brilhante e decisivo. Merece a camisola dez de Chalana, Valdo, Rui Costa e
Aimar. E gostei de o ver cantar “eu amo o Benfica” no dia do título. Não
conheço pessoalmente, mas, para além do talento, trata-se de uma personalidade
que me desperta bastante curiosidade.
DAVID NERES – Foi o fantasista, o
criativo, o abre-latas de serviço. Entrou como titular indiscutível e peça determinante
no primeiro ciclo de vitórias. Com a afirmação de Aursnes numa ala, perdeu
algum espaço no onze titular, não deixando de entrar quase sempre em campo (só
não participou em três jogos), e muitas vezes para decidir. A dada altura
parecia triste com a sua condição. E foi quando o Benfica passou pelo pior
momento que Neres voltou a emergir para dar o toque de imprevisibilidade que
parecia faltar à equipa. Um craque, que espero ver mais alguns anos de Manto
Sagrado.
ANDREAS SCHJELDERUP – Tem dezoito anos, e
isso (a menos que se trate de João Neves) diz quase tudo. Em todo o caso, a
expectativa criada com a sua contratação foi, para já, defraudada. Vindo de
paragem competitiva, demorou a aparecer. E depois, no pouco que apareceu, falo
também da Equipa B, ficou longe de convencer. Não ficou provado que a troca de
Diogo Gonçalves tenha sido benéfica para o plantel – que, no seu pior momento,
careceu de opções de banco credíveis.
DIOGO GONÇALVES – Ainda participou
em dez jogos, chegando a ser titular em dois. Schmidt até parecia gostar dele.
Nunca foi um jogador brilhante, mas, pelo que disse atrás, talvez a sua
dispensa tenha sido precipitada. Schjelderup nada acrescentou ao que Diogo
poderia dar. Pelo contrário.
JULIAN DRAXLER – O grande flop do
Benfica e porventura de toda a Liga. Era craque acima de suspeita, e vinha para
fazer a diferença, mas as sucessivas lesões tiraram-lhe todo e qualquer
protagonismo. Ainda jogou dez jogos, quatro como titular, mas o mais intrigante
é que também nessa fase deixou uma imagem triste, pesada e sem cor. De bom,
apenas as palavras de despedida, em que pediu desculpa aos benfiquistas por não
ter ajudado mais. Que seja feliz e consiga recuperar pelo menos parte daquilo
que já foi.
GONÇALO GUEDES – As semelhanças
com Draxler são que veio emprestado, trazia grande expectativa, e sucessivas
lesões tiraram-lhe protagonismo. A diferença é que ainda conseguiu ser
importante, designadamente no início da segunda volta, quando suportou as
ausências, quase simultâneas, de Ramos e Rafa. Além disso é um jovem da casa, o
que facilitou a integração. Ao contrário de Draxler, pareceu sempre bastante
feliz por estar cá, e se a sua condição física for debelável, espero que possa
continuar.
CHER NDOUR – Fui surpreendido pela
notícia de que estaria de saída, recusando-se definitivamente a renovar com o
Benfica. Jogou uns minutos na Madeira, mas esteve no banco na maioria dos jogos
da ponta final do campeonato. Schmidt parecia gostar dele, e o meio-campo
precisa de alguém possante. Estranho estas opções de jovens que ainda não
amadureceram e acham-se já muito melhores do que talvez um dia venham a ser.
Como é possível um jovem recusar renovar pelo clube onde começava a ter
oportunidades, que vai estar na montra milionária no próximo ano, e que tem
sido um trampolim para a carreira de tantos craques portugueses e estrangeiros?
É algo que me intriga. O mesmo é válido para Diego Moreira, que não jogou no
campeonato, mas teve uns minutos das pré-eliminatórias da Champions.
GONÇALO RAMOS – Foi uma das
estrelas do Benfica e do Campeonato, sendo neste momento o jogador com maior valor
de mercado do plantel (o que faz com que dificilmente fique por cá). Demorou a
convencer-me, e na fase final da época também se apagou ao ponto de muita gente
(eu incluído) pôr em causa a sua titularidade. No meio realizou grandes jogos,
marcando golos de todas as formas e feitios. Fosse responsável pelas grandes
penalidades do Benfica e terminaria com cerca de trinta golos, só atrás de
Haaland nas estatísticas dos principais campeonatos europeus. Acresce um
Mundial extremamente afirmativo, e que lhe valeu grande notoriedade – ainda mais
por estar directamente ligado à substituição de Ronaldo. É ainda muito jovem, e
tem enorme margem para crescer, nomeadamente em termos atléticos, o que o
dotará de maior resistência e capacidade de choque. Prevejo qualquer coisa como
80 milhões, e isso diz tudo.
PETAR MUSA – Chegou sem grande alarido,
e a verdade é que foi uma bela surpresa. Está por saber o que valeria se fosse
titular (e há jogadores que só rendem saídos do banco, lembram-se de Raul
Jimenez?). A verdade é que sempre que entrou deixou a sua marca, com golos,
assistências, bolas ganhas em duelos aéreos, e algumas coisas que nem Gonçalo
Ramos conseguia dar aos jogos. Foi muito empenhado e importante, e talvez
merecesse ainda maior utilização. Deixa grande expectativa para a próxima
época.
CASPER TENGSTEDT – Quase diria o mesmo
que disse de Schjelderup, com a diferença (importante) de que já não tem 18
anos. Sendo jogador feito, esperava-se muito mais. Acabou por não fazer muita
falta, pois Ramos e Musa deram conta do recado. Mas cheira demasiado a flop.
Oxalá esteja enganado e na próxima temporada justifique o dinheiro que custou –
e também não foi pouco.
HENRIQUE ARAÚJO – Tal como Diogo
Gonçalves por Schjelderup, também a substituição mo Inverno de Henrique por
Tengstedt não provou trazer qualquer mais valia. O jovem madeirense ainda marcou
na Dinamarca e em Israel. Mas também é verdade que não teve qualquer sucesso no
seu empréstimo ao Watford, não sendo sequer titular na segunda divisão inglesa.
Algo que me deixa desapontado, pois confesso que até acreditava mais nele do
que em Gonçalo Ramos. Ainda não perdi a esperança, mas a próxima temporada pode
dar a resposta definitiva sobre o futuro de Henrique Araújo – que está num
momento chave da carreira, que tanto pode acabar no Real Madrid como no
Odivelas.
RODRIGO PINHO – Entrou em quatro
partidas, duas delas frente ao PSG. Muito marcado pelas lesões, nunca deixou
perceber o que realmente valia. Acredito que, noutro contexto, pudesse ser uma
espécie de Musa, embora com características totalmente diferentes. Deixa boa
imagem, mas pouca utilidade para o clube.
ROMAN YAREMCHUK – Por diversas razões,
algumas extra-desportivas, Roman Yaremchuk foi um jogador bastante simpático aos
benfiquistas. Prova disso, a ovação dispensada aquando do Benfica-Brugge. Em
campo, porém, e talvez fruto de circunstâncias, lá está, fora do âmbito do
futebol, nunca provou ser o ponta-de-lança de que a equipa precisava. Na
primeira época havia marcado uns golitos importantes. Nesta ainda participou
nos dois primeiros jogos, e depois, sem espaço no plantel, porventura demasiado
pesado na folha salarial, partiu para a Bélgica. As maiores felicidades para
ele e sua família.
Treinaram com a equipa, e/ou estiveram no banco sem utilização no Campeonato ainda os seguintes jogadores: André Gomes, Helton Leite, João Tomé, André Almeida, João Victor, Gil Dias, Rafael Rodrigues, Paulo Bernardo, Martim Neto, Hugo Félix e Diego Moreira.
4 comentários:
Em termos de estaleca mental ninguém se aproxima do otamendi. Atenção a quem entra porque é preciso um plantel mais forte nesse aspecto.
Gostei muito deste artigo, e gosto muito de ler o que escreve.
Mas entristece-me um pouco a forma como vê as saídas dos jogadores. Parece uma mistura de conformismo e indiferença. Como se fosse uma inevitabilidade. Quando o que eu acho é que temos que arranjar forma de segurar os melhores jogadores por uns 3, 4 anos.
O LF até vaticina que se o João Neves fizer uma grande época em 2023/2024 essa será a última! Mas porquê? 20 anos e não dá para segurar? Voltamos a esse tipo de mentalidade?
Esta época vendemos o Enzo em Janeiro pelos números que foram. Mas temos que voltar a vender 6 meses depois? Espero que não saia ninguém importante. Nem mesmo o Ramos, que a ficar prevejo uma época ainda mais goleadora.
só que entre o odysseas e o ederson e o oblack vai uma diferença enorme e lá no meio existem quem esteja ao nosso alcance, nem que seja para existir competição e poderem melhorar os dois.
mas o bah defende melhor que alguma vez o grimaldo, ou o gilberto defenderam.
curioso é que o otamendi fica na retina que cometeu varios erros, mas só mencionam o chaves e o antonio silva nada mas depois vamos a ver e assim de repente foram erros nos dois jogos contra os outros da segunda circular, contra os corruptos, contra o psg, contra o caldas só assim de cabeça mas existem mais muito mais.
mais vale cair em graça que ser engraçado.
sobre o gilberto só não saberá a razão porque ele não sobe responder quem estiver iludido quanto à sua qualidade.
sobre weigl mais uma vez mentira quando weigl chegou não tínhamos sete pontos de vantagem sobre ninguém.
as situações do draxler e do guedes são diferentes o guedes nunca esteve triste porque não vinha de lesões apenas as teve cá, o draxler já vinha de uma sucessão de lesões as que cá teve foram uma consequência das que já tinha tido e isso tira a felicidade de qualquer um.
sobre o ndour e outros nas mesmas condições é como é que é possível alguém não perceber a influencia de agentes, e pais, em jogadores que são apenas e só miúdos ou não perceber a influencia que tem um monte de dinheiro em quem nunca o teve.
a verdade é que musa das poucas vezes que foi titular foi zero na finalização, entrar mais fresco dos que os adversários já estão para alguns jogadores faz toda a diferença.
Herr Kommandant, creio que a inevitabilidade decorre das propostas financeiras e desportivas que o Benfica apesar de tudo não consegue superar. Não por ser o Benfica mas por estarmos em Portugal, na liga Portuguesa.
As cláusulas de rescisão obscenas que o Benfica impõe aos seus melhores jogadores são a única medida de defesa. Se alguém paga e o jogador decide sair, o SLB, ou qualquer outro clube português, pouco ou nada pode fazer.
E há muitas razões para preferir a liga inglesa ou a espanhola à portuguesa, quer financeira quer desportivamente.
Os jogadores é que têm de perceber se isso é o melhor passo para a sua carreira, que suspeito que alguns já se arrependeram. Mas arrependeram-se de bolsos bem cheios.
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