"O futebol não é uma questão de vida ou de morte. É muito mais do que isso !" BILL SHANKLY
TEMPO DE MUDAR
UMA PARTE DE AVANÇO E A INEFICÁCIA DO COSTUME
OMZE PARA O DÉRBI
Trubin, Bah, Araújo, Otamendi, Carreras, Florentino, Aursnes, Kokçu, Di Maria, Amdouni e Akturkoglu
LAGARTO NO CAMPO, LAGARTO NO VAR
NATAL EM PRIMEIRO
ATAQUE À LIDERANÇA
Trubin, Bah, Araújo, A.Silva, Carreras, Florentino, Aursnes, Kokçu, Di Maria, Amdouni e Akturkoglu.
NÃO, NÃO E NÃO!
O SUSPEITO DO COSTUME
Na segunda apareceu aquele que tantas vezes tem sido o verdadeiro Dom Sebastião deste Benfica. Di Maria emergiu do nevoeiro e resolveu, garantindo os três pontos e uma dose suplementar de serenidade para fazer face aos próximos compromissos.
Há coisas a rever. Os turcos estão a léguas da forma que apresentavam por alturas das goleadas ao Atlético de Madrid e ao FC Porto. Pavlidis, que na pré-época marcou sete golos em cinco jogos, e que na sua selecção tem dado cartas, tarda em ser o finalizador de que a equipa necessita. Sobra El Fideo, que muitas vezes chega - mas, como é óbvio, nem sempre um só homem é suficiente para tudo.
PROCURAR ALGUMA LUZ NO MEIO DO NEVOEIRO
Trubin; Bah, Araújo, Otamendi e Carreras; Florentino, Aursnes e Kokçu; Di Maria, Amdouni e Akturkoglu.
UM PADRÃO QUE SE REPETE
Rui Vitória chegou ao Benfica em 2015 e fez duas excelentes épocas, alcançando o Tri e o Tetra respectivamente, juntando Supertaças, Taças da Liga e uma Taça de Portugal. Depois, o rendimento da equipa caiu a pique, chegando ao ponto de fazer exibições penosas diante de adversários manifestamente inferiores. Desperdiçou o Penta, e ia perdendo ainda mais um título. Saiu despedido, deixando a equipa em 4º lugar.
Veio Bruno Lage, que entrou com tudo, e fez uma segunda volta sensacional, praticamente só com vitórias - fossem elas em Alvalade, no Dragão, em Braga ou em Guimarães, com algumas goleadas pelo meio (até um 10-0 ao Nacional). Recuperou de uma desvantagem de sete pontos, e reconquistou espectacularmente o campeonato. Na temporada seguinte arrancou com 5-0 ao Sporting na Supertaça, e obteve uma impressionante série de 18 vitórias em 19 jogos, ameaçando recordes de Jimmy Hagan. Depois, o rendimento da equipa caiu a pique. Apenas duas vitórias em treze jogos ditaram o despedimento.
Regressou Jorge Jesus, que havia ganhado três campeonatos e levado o clube a duas finais europeias. A primeira época foi marcada pelo Covid. Mas na segunda arrancou em força, vencendo as sete primeiras jornadas e despachando o Barcelona por 3-0 na Liga dos Campeões. Depois, o rendimento da equipa caiu a pique. Acabou despedido por altura do Natal.
No início da época seguinte, já com Rui Costa na presidência, foi contratado Roger Schmidt para resgatar o futebol do Benfica das catacumbas onde havia caído. Vários jogadores foram dispensados. O plantel foi revitalizado. Com exibições excepcionais, obteve doze vitórias e um empate nos primeiros treze jogos, fez uma Liga dos Campeões extraordinária em quase fez sonhar com a final. Alcançou o 38º título com todo o merecimento. No ano passado as coisas começaram mal e acabaram pior. O rendimento da equipa caiu a pique. Após mais um início de época confrangedor, acabou despedido como os outros.
Voltou Bruno Lage. Entrou em grande estilo, obtendo oito vitórias consecutivas no campeonato, goleando o FC Porto e também o Atlético de Madrid na Champions. Nas últimas duas semanas, o rendimento da equipa caiu a pique.
A razão pela qual o Benfica só ganhou um campeonato desde 2019 passa por este texto. Qual é ela? Não sei. Mas apesar de as haver, não acredito em bruxas. E acho que Bruno Lage, como Jorge Jesus, e até Roger Schmidt são bons treinadores. O plantel tem sido genericamente o melhor do país (pelo menos o mais caro). O que se passa então? Falta de rigor? Pouco profissionalismo? Sabotagem? Compromissos por cumprir? Muito gostava de saber, até para não fazer críticas injustas a quem possa não ter quaisquer culpas. A única certeza que tenho é que, se o mal não for atacado de raiz, daqui a dois ou três anos podemos acrescentar mais dois ou três parágrafos a este texto, haverá mais dois ou três treinadores despedidos, quem sabe até mais um presidente, e o Benfica continuará a gastar mais dinheiro e a conquistar menos títulos que os seus rivais. Mesmo quando eles estão depenados e encostados às cordas, como é agora o caso.
ABAIXO DE ZERO
PARA GANHAR AO AVS, AVES, AFS OU LÁ O QUE SEJA AQUILO
Trubin, Bah, Araújo, Otamendi, Beste, Florentino, Aursnes, Kokçu, Di Maria, Amdouni e Akturkoglu.
AS CONTAS DO APURAMENTO
A BOLA NÃO ENTROU
PARA GARANTIR O APURAMENTO
Trubin, Bah, Araújo, Otamendi, Carreras, Florentino, Aursnes, Kokçu, Di Maria, Pavlidis e Akturkoglu.
TRÊS PRECIOSOS PONTOS
ONZE PARA O(A) VITÓRIA
MAIS PERTO
Quanto ao jogo de Arouca, não há muito para contar. Uma exibição assim-assim, uma vitória natural, que podia, e talvez devesse, ser menos sofrida. Afinal de contas o Arouca não é o Mónaco. Sofrer com um não é equivalente a sofrer com outro.