O QUE MUDOU?

Quase tudo.
Os jogadores (dos seis nomes do meio-campo e ataque apenas sobra Pizzi, e noutra posição). O esquema táctico. E sobretudo as dinâmicas, de onde os exemplos mais significativos são a forte pressão pela conquista da bola, uma maior insistência na primeira fase de construção e o aproveitamento da capacidade de passe longo de Gabriel. 
Samaris não tem os pés de Maradona, mas dá à equipa maior capacidade no jogo aéreo defensivo, disfarçando um pouco melhor o nunca resolvido fim de Luisão.  Pizzi defende melhor que qualquer um dos extremos anteriormente preferenciais. E, na frente, João Félix e Seferovic, ambos muito móveis e com capacidade, quer de buscar jogo atrás, quer de o reter na frente, baralham as linhas defensivas adversárias, não se dando muito à marcação.
O que ainda falta? Sobretudo uma melhor articulação no jogo de coberturas aos laterais (um desafio para os alas, mas também para o duplo pivot).

ANTES

 DEPOIS

OS RESULTADOS


1 comentário:

Pinheirinho disse...

a meu ver há uma coisa que tem passado ao lado de muitos jornalistas, eu sei que de futebol alguns percebem muito pouco, mas se repararem na verdade o Benfica joga com um falso 4.4.2, que na verdade é um 4.3.3, a mobilidade dos jogadores da frente gera este desequilibro, mas o que mudou realmente?
Os extremos, o 4.3.3 do Rui Vitória, tinha Fejsa, Gedson e Pizzi no meio e Sálvio ou Zivkovic na direita e Cervi ou Rafa na esquerda e Seferovic ou Jonas no centro.
Esta equipa do Bruno Lage é mais móvel mas no meio agora temos Samaris, Gabriel com mais peso e capacidade fisica e Pizzi como falso extremo mas o posicionamento dele é de fechar a meia direita com Gabriel a fechar a meia esquerda, na Frente Félix é um vagabundo (muito ao estilo de um João Vieira Pinto dos seus tempos áurios) Rafa abre nas alas fugindo do Centro e Seferovic é um poste à antiga a fixar os centrais.

um 4.3.3 diferente e neste momento a resultar mais que o anterior, que continue assim até junho ;)