2015-16
SPORTING-BENFICA,
1-0 (Supertaça)
Começar
a perder, desde logo um troféu. Enfim, nesta altura talvez sem a maior fatia da
culpa.
AROUCA-BENFICA,
1-0
Primeira
deslocação no campeonato, primeira derrota. Incapacidade total para virar o
resultado após um golo sofrido cedo. Benefício da dúvida.
VIANENSE-BENFICA,
1-2 (Taça de Portugal)
Início
de uma estranha tendência para manifestar grandes dificuldades em vencer
adversários de escalões inferiores. Repetir-se-ia o filme com o 1º Dezembro,
com o Olhanense e mais recentemente com o Arouca.
BENFICA-SPORTING,
0-3
Benfica
humilhado em casa, pelo Sporting e por Jorge Jesus. Seria preciso recuar até
1948, e ao tempo dos Violinos, para encontrar derrota caseira tão expressiva
diante do Velho Rival.
SPORTING-BENFICA,
0-1
A
coroa de glória de Rui Vitória, com a bênção de Mitroglou e o falhanço
histórico de Bryan Ruiz de baliza aberta. Ainda hoje o técnico encarnado vive desse momento de
sorte suprema.
BOAVISTA-BENFICA,
0-1
Jonas,
como viria a acontecer tantas vezes, a salvar a equipa no último suspiro,
depois de uma exibição medíocre, em jogo absolutamente decisivo.
ACADÉMICA-BENFICA,
1-2
Desta
vez foi Raul Jimenez o salvador, em mais uma exibição pobre. Os espíritos pareciam
com o Benfica.
BENFICA-V.SETUBAL,
2-1
Noite
da épica defesa de Ederson, a remate de Arnold isolado aos 88 minutos. Depois de mais uma
exibição muito pobre, era desta vez o guarda-redes a manter o Benfica ligado à
máquina da liderança.
RIO
AVE-BENFICA, 0-1
Último
jogo desta sequência de total sofrimento, muito coração e pouca arte. Jimenez
garantiu a vitória, a poucos minutos do fim. Decididamente, Deus queria que o
Benfica fosse campeão naquela temporada. E quando Deus quer...
2016-17
NAPOLES-BENFICA,
4-2 (Liga dos Campeões)
O
primeiro grande sinal de que o rei ia nu. Em poucos minutos, os encarnados encaixam
4 golos, e só os remates certeiros de Salvio e Guedes, bem como o levantar de pé dos italianos, disfarçam a hecatombe.
Pela primeira de várias (demasiadas) vezes, o fantasma de Vigo assolou o
Benfica de Rui Vitória.
FC
PORTO-BENFICA, 1-1
Lisandro
empata aos 94 minutos, e evidencia mais uma vez que, decididamente, Rui Vitória
é um homem de sorte. O Benfica havia sido massacrado durante o jogo inteiro. E o empate foi um euromilhões.
BESIKTAS-BENFICA,
3-3 (Liga dos Campeões)
Depois
de uma primeira parte muito bem conseguida, o Benfica volta a ter um apagão total.
Sofre 3 golos de uma equipa banal, e se o jogo durasse mais um pouco,
arriscaria uma derrota histórica.
MARITIMO-BENFICA,
2-1
Exibição
sofrível castigada com derrota. A arbitragem não justifica tudo.
BENFICA-NAPOLES,
1-2 (Liga dos Campeões)
Mais
uma demonstração de falta de estofo internacional, poucos dias depois da
derrota no Funchal.
BENFICA-BOAVISTA,
3-3
Para
mim, o verdadeiro ponto de inflexão no Benfica de Rui Vitória. Já havia muitos sinais (como acabou de ler),
mas naquela tarde ficou evidente a fragilidade colectiva da equipa, e a sua
total permeabilidade.
MOREIRENSE-BENFICA,
3-1 (Taça da Liga)
Eliminação
estrondosa da Taça da Liga, após se ver a ganhar por 1-0. Um troféu borda fora,
e mais sinais de fragilidade.
V.SETUBAL-BENFICA,
1-0
Poucos
dias depois, nova e comprometedora derrota, no Bonfim, após uma das piores
exibições dos últimos anos. A arbitragem não ajudou, mas os sinais de
preocupação adensavam-se. De 6 pontos de vantagem, o Benfica vê-se com o FC
Porto apenas a um.
BENFICA-DORTMUND,
1-0 (Liga dos Campeões)
Vitória
enganadora e inconsequente. Inconsequente porque o Benfica acabaria eliminado
pela equipa alemã. Enganadora porque, como disse no final Thomas Tuchel, se
tratou de um resultado ridículo, face às inúmeras oportunidades desperdiçadas
pelos germânicos (inclusivamente um penálti defendido por Ederson, que terá
feito um dos melhores jogos da sua carreira).
DORTMUND-BENFICA,
4-0 (Liga dos Campeões)
Mais
um dos muitos enxovalhos internacionais do Benfica nos últimos anos. Os números dizem tudo. Total falta de estofo e dimensão para contrariar uma equipa que estava longe de ser inacessível.
P.FERREIRA-BENFICA,
0-0
Em
jogo crucial, e em vésperas de receber o FC Porto, o Benfica deixa a liderança
à mercê do adversário, após exibição medonha. Valeria um golo de João Carvalho,
pelo V.Setúbal, no dia seguinte, no Estádio do Dragão, para que ao Benfica
bastasse o empate no “clássico”, algo que se veio a verificar. Mais uma vez a sorte quase divina a acompanhar o percurso do técnico encarnado.
BENFICA-ESTORIL,
3-3 (Taça de Portugal)
Depois
de ganhar fora 1-2, o Benfica quase ia comprometendo a eliminatória da Taça em
casa, após jogo fantasmagórico. Esteve a perder, acabou empatado, mas com o
credo na boca. O Jamor chegou aos trambolhões, e a chuva abençoaria a festa. Outro jogo com o Estoril, para o campeonato, dias depois, seria igualmente preocupante, então com vitória por 2-1, e assinatura de Jonas.
2017-18
TODA
A LIGA DOS CAMPEÕES
CSKA,
Basileia e Manchester United constituíam um grupo acessível (pelo menos para o 2º
lugar). O resultado é o que se sabe: 0 pontos, e a campanha mais vergonhosa da
história. Entre as 6 derrotas, destaque para os 5-0 em Basileia. Aliás, já na
pré-época o Benfica tinha levado "manitas" do Arsenal e do…Young Boys.
Em
Basileia, o suíço Seferovic, até aí indiscutível no onze, perdeu a
titularidade. Opção no mínimo estranha, por se tratar de um jogo em que o
avançado, à priori, estaria até mais motivado.
BOAVISTA-BENFICA,
2-1
Jonas,
sempre ele, até pôs o Benfica em vantagem. Mas uma reviravolta em segunda-parte miserável, deu o triunfo aos axadrezados. Bruno Varela errou, e
foi crucificado até se perceber que não havia outro. Um de tantos equívocos,
por entre Filipes Augustos e afins. Svilar seria também crucificado por erros cometidos em jogos, tal como Diogo Gonçalves, João Carvalho etc, etc
RIO
AVE-BENFICA, 3-2 (Taça de Portugal)
…e
lá se foi a Taça.
BENFICA-PORTIMONENSE,
2-2 (Taça da Liga)
…e
lá se foi a Taça da Liga, sem ganhar um jogo.
BELENENSES-BENFICA,
1-1
Jonas,
aos 97 minutos, impede uma derrota que colocaria o Benfica fora da corrida ao
título, única competição em que então se mantinha.
BENFICA-FC
PORTO, 0-1
Depois
de duas derrotas quase seguidas do FC Porto, o Benfica regressou miraculosamente ao 1º lugar.
Ganhando em casa ao rival, seria quase Penta-Campeão. Mas acabou por
perder, num jogo em que tacticamente nunca se conseguiu soltar das amarras
criadas pelos portistas.
No
momento crucial, falhou. A sorte não dura sempre…
BENFICA-TONDELA,
2-3
Inacreditavelmente,
e quando o título ainda era possível (o FC Porto deslocava-se ao Funchal no dia
seguinte), o Benfica caiu com estrondo em casa frente ao…Tondela, perdendo,
inclusivamente o 2º lugar e o acesso à Champions – que recuperaria com as
diatribes do Sporting, da sua claque e de Bruno Carvalho.
2018-19
CHAVES-BENFICA,
2-2
Um
empate inoportuno, mas justo, em exibição fraca, e em que faltou a força mental
para aguentar as situações de vantagem.
AEK-BENFICA,
2-3 (Liga dos Campeões)
Após
uma entrada de rompante, com 0-2, a segunda-parte pareceu tirada dos desenhos
animados. Mais uma vez com um central expulso, o Benfica foi massacrado,
sofrendo um, sofrendo dois, e vendo Vlachodimos evitar o terceiro. Com um
incrível golpe de sorte, e numa altura em que mal respirava, o Benfica
conseguiu, nos pés do improvável Alfa Semedo, uma vitória importante.Milagre.
BELENENSES-BENFICA,
2-0
Penálti
falhado, dois golos sofridos, e…pronto. Derrota inesperada, e total
incapacidade para reagir aos infortúnios do jogo, imagem de marca de Rui
Vitória.
BENFICA-MOREIRENSE,
1-3
O
jogo em que o treinador definitivamente se esgotou. Derrota incrível, consumada
na 1ª parte, e seguida de um segundo período sem capacidade de reacção. No fim,
um mar de lenços brancos, em quantidade nunca vista. Foi a oportunidade de Rui Vitória sair a bem,
demitindo-se como as circunstâncias impunham.
BENFICA-AJAX,
1-1 (Liga dos Campeões)
Jogo
em que se percebeu cabalmente que o problema não estava (nunca esteve) no
empenho e compromisso dos jogadores. Fartaram-se de correr e lutar, mas sem
organização, sem método. Muito coração, nenhuma cabeça. A Champions League tornou-se uma quimera.
BENFICA-AROUCA,
2-1(Taça de Portugal)
Exibição
miserável, e triunfo nos descontos, perante um dos piores classificados da Liga
de Honra. Rui Vitória claramente a mais, numa equipa que merecia outro tipo de
orientação técnica e táctica.
BAYERN-BENFICA,
5-1 (Liga dos Campeões)
Uma
das maiores derrotas de sempre do Benfica, eliminação da Champions, e exibição
que parecia, e deveria, colocar um ponto final nesta história.
Infelizmente, a saga vai continuar...