Muitas vezes estou em desacordo com Vasco Mendonça. Mas como ele escreve bem, e mostra genuíno sentimento pelo Benfica, gosto de o ler.
Desta vez não resisto a citá-lo. Ora cá vai:
(...)Já aqui elogiei a firmeza do presidente do Sporting em relação ao FC Porto, mas não me parece que seja boa ideia o presidente do Sporting viver excessivamente convencido da sua pureza. A ideia de que Frederico Varandas, por ser mais novo e aparentemente impoluto do que dois ex-presidentes seus rivais, representa um clube moralmente inatacável, não resiste ao embate com a realidade. O exercício é simples. Se Frederico Varandas se sente intitulado a decretar sentenças acerca de crimes por demonstrar, como o fez em relação ao Benfica, o mesmo critério poderia ser usado contra o seu Sporting. Bastaria para isso que, tal como Frederico Varandas, fintássemos o Estado de Direito da forma mais conveniente e tirássemos as nossas próprias conclusões acerca da conduta de um antigo vice-presidente do clube de Frederico Varandas, ou de outros funcionários do clube.
Se isso não for suficiente, podia falar sobre o Euromilhões que permitiu ao Sporting obter uma vantagem económica por via da recompra das VMOCS, vantagem essa que Frederico Varandas considerará devida, mas que eu reservo o direito de considerar moralmente condenável, mesmo que financeiramente lícita, e mais do que capaz de desvirtuar a relação de poder entre clubes rivais. Já agora, também valeria a pena lembrar o acionista do clube, detentor de 9,9 % da SAD do Sporting, que se vê hoje enredado em acusações graves de branqueamento de capitais, numa operação alegadamente tornada possível com a entrada de dezenas milhões de euros na SAD. Apetece perguntar a que expediente recorrerá para defender o Sporting no dia em que um destes problemas, ou outros daí decorrentes, se abater sobre o seu clube.
Daqui se infere uma verdade relativamente prosaica: Frederico Varandas, com quem, pasme-se, não antipatizo, tem pouca autoridade para dar lições de moral a quem quer que seja. Pode e deve pugnar pela ética do seu clube enquanto o representar, mas para isso terá de considerar também um objeto, para além dos artifícios verbais. Chama-se espelho e permite ver o nosso próprio reflexo. Nele, se olharmos com atenção, descobrimos as nossas próprias imperfeições e aprendemos coisas importantes sobre nós.
De resto, por muito assertividade que empregue, as sentenças de Frederico Varandas não transitam em julgado. O presidente do Sporting está no direito de escolher a parte da realidade que lhe interessa. Quem o ouve, está no direito de fazer exatamente a mesma coisa. Nisto, devemos ser francos. Não sairá daqui um país melhor, mas antes o país que temos. Quando este choque acontece, ou seja, quase sempre, a acusação de negacionismo é válida para ambos os lados, mas, em rigor, só um dos participantes nesta troca preside a uma instituição com a dimensão do Sporting.
Refiro-me à dimensão, não porque esta crónica semanal se deva ocupar demasiado com o tamanho dos outros, que empalidece por comparação com o Sport Lisboa e Benfica, mas, porque, em virtude dessa dimensão institucional, se aconselharia uma postura diferente por parte do presidente do Sporting, que, à sua maneira, acaba por ser capturado pela narrativa mais corriqueira do futebol que tantas vezes já criticou.
A sensação é a de que Frederico Varandas aproveitou os ventos favoráveis dentro de campo para uma operação de outra natureza, neste caso uma nova recompra de VMOCs, leia-se, Valores Morais Oportunamente Convertíveis. No entanto, se há coisa que o futebol português nos ensinado, é que todos os heróis acabam por viver tempo suficiente para acabarem como vilões. (...)
E o Vasco Mendonça esqueceu-se de referir a célere frase de Frederico Varandas de que se tinha convidado para as suas listas Juízes e Procuradores não era para que não defendessem os interesses do Sporting nas instituições onde têm assento, numa clara admissão dos crimes de corrupção e abuso de poder.
ResponderEliminarLeão Eça Cana.!
ResponderEliminarCaro LF,
ResponderEliminare não falou das autênticas e sistemáticas roubalheiras nas modalidades, tipo andebol, hóquei ou futsal! Só sobram o basquete e o voleibol porque somos manifestamente superiores e melhores. No resto....
Tem sido uma pouca vergonha sem limites. Vale tudo.
#UmSLBnaInvicta
A GUERRA DOS 40 ANOS. (32). PROJ. ROQUETTE (PR)
ResponderEliminarO sefardita desvia as atenções quando diz que a acusação falsa feita pelos seus “braços de ferro” é o 2º período negro. Errado. O 1º PERÍODO NEGRO são os anos de corrupção de que foram CÚMPLICES.
O 2º foi a mão dada por elites bancárias sem o qual “encharcavam”.
O italiano desvia atenções, que o “jeitinho” foi oferecido ao SLB, para no futuro dizerem, “não fomos só nós beneficiados, o SLB também foi”.
NÃO explicou o que + interessava, o PERDÃO DE >100M DE JUROS NUNCA PAGOS. Juros (USURA) que cobram ao povo.
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Estudo de mercado. PC e Roquette viram uma diferença mujito grande entre eles e SLB, nº adeptos, amor ao clube, impossível ultrapassar, MESMO + “ORGANIZADOS”.
O "Glorioso" é uma montanha de pedra, impossível desmantelar. Solução? Manter SLB desorganizado + acusações + PROCESSOS FALSOS para SUJAR o seu nome.
Estratégia de PC/Roquette, DENUNCIADA por J. Rocha Cons. Lag + entrevista, 15.02.2006: isolar e enfraquecer o SLB, levando-o ao DECLÍNIO TOTAL.
LAG ACEITA O DRAG clube maior e + importante, que protegia o LAG em Lisboa e Centro/Sul.
DRAG seria 1º para ombrear com grandes europeus, LAG 2º.
SLB perdia força, influência e o inevitável enfraquecimento social.
DRAG usa LAG para passar o SLB e… fundamental para LAG, garantir a sua sobrevivência.
DRAG seria + vezes campeão, LAG 2.º lugar, SLB sem acesso à Champions.
Unidos, promoviam troca de atletas com benefícios e interesses mútuos. Modalidades, “trocam atletas, actuam forma concertada para desgastar o SLB”. Modalidades complementares. Comum o Andebol. DRAG sem Futsal, Atletismo.
Em Voleibol, SLB enfrentava o Espinho, amplo apoio da FPV do Porto.
Dirigentes SLB ingénuos não percebem. “O DRAG começa a ganhar como nunca”, enquanto o LAG “com migalhas, garantia o vital retorno financeiro”.
PC impune parece inatingível. Embevecido com Carolina S., semanas sem ir às Antas, “preside” por bilhetinhos. O Sistema dá prémio à subserviência, 2 títulos ao LAG, “Glorioso” 6.º e 4.º, fora da Europa.
Dias da Cunha com “rei na barriga”, dá nomes ao “Sistema”. Que não perdoa. SCP passa a 3º com o SLB + organizado a recuperar com Vilarinho+LFV, tem um 2.º em 2003/04 com viciação de resultados – audível – prova o “AD”.
Dias da Cunha, 13.02.04: “PC e Major (VL) são os rostos do Sistema”. De protegido passa a odiado. Foi o seu “FIM”!
24 Abril 2004, detenções no AD, árbitros comprometidos. 2014/15 estes fazem pausa na protecção ao DRAG.
SLB de Trapattoni ganha 31.º título. Quem foi “borda-fora”?
Dias da Cunha, “DESAFIOU O SISTEMA”!
S. Franco, sucede-lhe, coloca LAG 4 épocas seguidas à frente do SLB… e na Champions. SLB: três 3ºs e um 4º.
SLB reorganiza-se com LFV, Estádio + Seixal. Enganado, fica 4 anos atrás do LAG, permite DRAG dominar e vencer títulos europeus (com muito “chá”).
Com arquivamentos do AD tudo volta ao normal. DRAG campeão, LAG subserviente do Visconde Franco 2.º lugar.
O DRAG ganhou, com frente dupla contra SLB, como é visível na CS.
Paulo Bento após 4 anos de P.R.: “só me mantive estes anos no LAG porque fiquei sempre à frente do SLB, que nunca foi Campeão. Mal fiquei atrás com o SLB a poder ser Campeão, deixei de ter condições”.
João Rocha indignado.
1. Falta de ética, plano maquiavélico, unindo 2 para afastar outro (SLB) em estratégia anti-desportiva;
2. Subserviência ao FCP, admitindo-o superior;
3. “Beijo da morte aos LAGS". O DRAG CRESCEU à custa do LAG.
4. A genuflexão ao DRAG, J.ROCHA passara o tempo a "COMBATER AS ESTRATÉGIAS ILEGAIS DE PC".
Percebendo que não o conseguia bater, decidiu abandonar.
JR: “Abandonei a presidência do SCP por não saber gerir o clube por processos pouco ortodoxos”.
Um SENHOR!
WE HAVE IT ALL