FEZ-SE JUSTIÇA

Num Europeu que, genericamente, foi de menos a mais, começando com futebol sonolento, maus relvados, arbitragens medíocres e problemas de segurança, terminando com bons jogos e com a vitória justa da melhor equipa em prova, a Espanha alcançou o seu quarto título continental.
Olhando para os plantéis, já houve espanhas mais impressionantes. E havia outras selecções que, à partida, pareciam mais capacitadas (entre elas, diga-se, Portugal). O que é certo é que, com um punhado de jogadores em grande forma, e uma ideia de jogo colectivo muito bem trabalhada pelo seleccionador, esta Espanha foi vencendo sucessivamente Itália, Alemanha, França e Inglaterra, sempre de forma dominante e vistosa, até erguer o troféu em Berlim.
Destaque natural para Yamine Lamal, que foi a estrela do torneio, fez lembrar os primeiros tempos de Cristiano Ronaldo, e cheira claramente a futuro "Bola de Ouro". Mas também Rodri, Nico Williams e Dani Olmo estiveram em evidência.
Pessoalmente, por motivos familiares, preferia que a Inglaterra ganhasse. Mas curvo-me perante esta equipa espanhola, que foi sem dúvida o vencedor mais justo.

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