DEMOCRACIA

Ponto prévio: não votei em André Ventura, e jamais votaria num partido que defendesse algumas das opções que o "Chega" defende.
Dito isto, não entendo o que pretende o grupo de cinco benfiquistas "ilustres" (este é o primeiro equívoco, pois no Benfica não deveria haver este tipo de pretensões).
O Benfica, segundo os seus estatutos, é um clube universal, onde cabem todos independentemente de raça, credo ou convicções. Isso mesmo lembrou o comunicado de resposta.
Querer que o Benfica tome uma posição política, seja contra André Ventura ou outro qualquer sócio, seria querer que o Benfica abandonasse a sua independência e violasse os seus estatutos.
Todos cabem no Benfica. E esse "todos" também vale para André Ventura, ou alguém com outras quaisquer ideias, por mais absurdas que nos possam parecer. Um clube não é um partido.
Se André Ventura se aproveitou da popularidade do futebol? Ele e muitos. Do futebol e da televisão. Os juízos ficam para os eleitores, pois o Benfica não tem nada com isso.


3 comentários:

  1. Flic Flac15.10.19

    Haja alguém que diga a evidência. Muito bem.

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  2. a parte do ilustre ainda percebo, já que ilustres somos todos só porque amamos este clube.

    sobre o assunto ele não faz qualquer sentido já que para existir uma censura a este tinha que existir a todos os deputados de que partido fossem.

    para mais pedir isto a um clube que até teve como presidente um anarco sindicalista é só uma coisa parva.

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  3. Anónimo19.10.19

    Não foram os sócios que assinaram que se auto-intitularam de ilustres, foi a comunicação social que o afirmou.

    Eu, como benfiquista, tenho vergonha de ter uma pessoa com as ideias de André Ventura como consócio. O Clube sempre foi um clube democrático, coisa que ele não é. Mas não me oponho a que seja sócio. Só não me agrada nada é que ele represente o Clube num debate televisivo, mesmo que não aborde política. E é no sentido de o fazer sair desse debate televisivo que a Direcção se deveria movimentar. Se ele próprio não o fizer por iniciativa própria.

    Manuel Arons Carvalho

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