"O futebol não é uma questão de vida ou de morte. É muito mais do que isso !" BILL SHANKLY
PÉS NO CHÃO
Nenhum benfiquista esquecerá tão cedo aquele terrível mês de Maio de 2013, no qual, em poucos dias, perdemos tudo aquilo que ambicionávamos vencer, e que o futebol praticado pela equipa bem fizera por merecer.
Na altura, bastava-nos ganhar na Luz às duas equipas provenientes do segundo escalão (Estoril e Moreirense), para matematicamente selar o título. Estávamos, vinte e três anos depois, numa final europeia. Estávamos, oito anos depois, numa final da Taça, para a qual éramos unanimemente considerados favoritos. Perdemos tudo.
Com esta memória ainda bem viva, não serão certamente os cinco pontos de vantagem (cinco, e não sete…), a dez longas jornadas do fim do Campeonato (envolvendo deslocações à Choupana, a Braga e ao Dragão, por exemplo), que nos irão tirar o discernimento, ou fazer embandeirar em arco.
Depois dos traumas da temporada anterior, só mesmo a matemática nos fará festejar. Até lá, há que manter a concentração, a união em torno da equipa e de todos os que a rodeiam, e a noção bem clara de que, em cada jogo, em cada treino, em cada disputa de bola, estará a chave que pode abrir as portas ao nosso sonho.
O Benfica tem a melhor equipa? Claro que tem, tal como na época passada já tivera.
O Benfica pratica o melhor futebol? Claro que pratica, tal como na época passada praticara.
O Benfica merece ser campeão? Claro que merece, tal como na época passada merecera.
Porém, todas estas evidências não valerão absolutamente nada se, à 30ª jornada, no dia 11 de Maio, não tivermos mais pontos que qualquer outra equipa na tabela classificativa.
No Restelo, temos a primeira das dez finais ainda por disputar. Daqui em diante, a pressão vai crescer, o empolgamento dos adversários também, havendo que contar com as habituais influências externas - que sempre se fazem sentir nos momentos mais críticos.
Teremos de estar preparados para tudo. O combate por este título é demasiado importante para permitir desatenções.
Com confiança, mas sem triunfalismos: Todos por um! Todos pelo título!
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