Acredito com muita convicção no futuro de Nélson Oliveira. Ainda coloco, porém, algumas reticências quanto ao seu presente (por exemplo, em termos de capacidade de choque, de sabedoria de movimentação, e de segurança na hora de definir), sobretudo tratando-se de uma competição com este grau de responsabilidade. Temo, principalmente, que uma exibição menos conseguida lhe venha a pesar demasiado nas costas, comprometendo o seu desenvolvimento saudável e equilibrado. Entendo que, no imediato, talvez possa ser mais útil lançado apenas durante alguns minutos – como aconteceu frente à Alemanha, jogo em que entrou muito bem.
Deste modo, optaria por manter o mesmo onze diante da Dinamarca. Hélder Postiga é um ponta-de-lança medíocre, mas Hugo Almeida parece muito longe da sua melhor condição (e também nunca foi, nem será, um craque). Sem ninguém para marcar golos, resta-nos colocar o “matraquilho” que melhor desempenhe o papel de muleta para as desejadas investidas de Cristiano Ronaldo. Como diria Churchill, Postiga é, nessa função, a pior das opções... à excepção de todas as outras.
No resto da equipa, não há muitas alternativas a considerar. A não ser, eventualmente, a hipótese de um 4-2-3-1, sem Veloso, com Meireles e Moutinho em duplo pivot, Nani ao meio, e Quaresma numa das alas. Isto parece-me, todavia, um plano apenas viável como forma de fazer face a possíveis incidências que o jogo traga, que é como quem diz, para o caso de nos vermos a perder.
PS: Portugal à parte, não queria ainda deixar de realçar a grande qualidade da maioria dos jogos a que temos assistido neste Europeu. O calculismo táctico tem sido (por enquanto) deixado na gaveta, e o futebol espectáculo vai sendo regra - embora, naturalmente, com algumas excepções.
Deste modo, optaria por manter o mesmo onze diante da Dinamarca. Hélder Postiga é um ponta-de-lança medíocre, mas Hugo Almeida parece muito longe da sua melhor condição (e também nunca foi, nem será, um craque). Sem ninguém para marcar golos, resta-nos colocar o “matraquilho” que melhor desempenhe o papel de muleta para as desejadas investidas de Cristiano Ronaldo. Como diria Churchill, Postiga é, nessa função, a pior das opções... à excepção de todas as outras.
No resto da equipa, não há muitas alternativas a considerar. A não ser, eventualmente, a hipótese de um 4-2-3-1, sem Veloso, com Meireles e Moutinho em duplo pivot, Nani ao meio, e Quaresma numa das alas. Isto parece-me, todavia, um plano apenas viável como forma de fazer face a possíveis incidências que o jogo traga, que é como quem diz, para o caso de nos vermos a perder.
PS: Portugal à parte, não queria ainda deixar de realçar a grande qualidade da maioria dos jogos a que temos assistido neste Europeu. O calculismo táctico tem sido (por enquanto) deixado na gaveta, e o futebol espectáculo vai sendo regra - embora, naturalmente, com algumas excepções.
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