Depois de algum tempo de ausência, voltei este sábado a Alvalade para, na companhia de um amigo sportinguista, assistir ao Sporting-Paços de Ferreira.
Longe estava eu de imaginar as consequências que o jogo traria ao clube anfitrião, mas isso ficará para mais tarde. O que me parece curioso lembrar aqui é a espantosa sequência de maus resultados que os leões consentem em sua casa sempre que eu, qual fantasma lampião, estou sentado nas bancadas.
No Alvalade XXI assisti a oito jogos do Sporting contra outros adversários que não o Benfica. Uma vitória com o FC Porto, outra com o Marítimo, e seis (!!) resultados “negativos” contra adversários como Rio Ave, Penafiel, Leixões, E.Amadora, U.Leiria, e agora o Paços de Ferreira.
Fosse eu supersticioso, e já teria adquirido uma Game Box. Tal como no cinema (e aquilo foi um filme dos bons), em Alvalade já vou percebendo que, aconteça o que acontecer, tudo termina sempre a meu gosto. Começa a tornar-se familiar a sensação de sair daquele estádio com um sorriso mal contido no meio de um ambiente fúnebre. Humanista que sou, não gosto de ver ninguém a sofrer, mas, como bem sabemos, no futebol as coisas são diferentes. Confesso humildemente o pecado de ser para mim divertidíssimo assistir ao esvoaçar dos lenços brancos, ouvir os insultos ao treinador, ao presidente, apreciar pitorescamente os inconsoláveis rostos de indignação de quem sai em passo apressado. Só o respeito por mim próprio e por quem estava comigo me impediu de ceder à tentação de, também eu, puxar do meu lençinho branco – não particularmente para o treinador, nem mesmo para o presidente, mas talvez para o próprio clube, que caminha a passos largos para o abismo.
O encontro com o meu amigo, o excelente jogo de futebol a que assisti (grande Paços!), e o desfecho final que acabo de descrever, chegaram e sobraram para que valesse a pena ter lá ido…e para ficar com uma vontade enorme de lá voltar.
Longe estava eu de imaginar as consequências que o jogo traria ao clube anfitrião, mas isso ficará para mais tarde. O que me parece curioso lembrar aqui é a espantosa sequência de maus resultados que os leões consentem em sua casa sempre que eu, qual fantasma lampião, estou sentado nas bancadas.
No Alvalade XXI assisti a oito jogos do Sporting contra outros adversários que não o Benfica. Uma vitória com o FC Porto, outra com o Marítimo, e seis (!!) resultados “negativos” contra adversários como Rio Ave, Penafiel, Leixões, E.Amadora, U.Leiria, e agora o Paços de Ferreira.
Fosse eu supersticioso, e já teria adquirido uma Game Box. Tal como no cinema (e aquilo foi um filme dos bons), em Alvalade já vou percebendo que, aconteça o que acontecer, tudo termina sempre a meu gosto. Começa a tornar-se familiar a sensação de sair daquele estádio com um sorriso mal contido no meio de um ambiente fúnebre. Humanista que sou, não gosto de ver ninguém a sofrer, mas, como bem sabemos, no futebol as coisas são diferentes. Confesso humildemente o pecado de ser para mim divertidíssimo assistir ao esvoaçar dos lenços brancos, ouvir os insultos ao treinador, ao presidente, apreciar pitorescamente os inconsoláveis rostos de indignação de quem sai em passo apressado. Só o respeito por mim próprio e por quem estava comigo me impediu de ceder à tentação de, também eu, puxar do meu lençinho branco – não particularmente para o treinador, nem mesmo para o presidente, mas talvez para o próprio clube, que caminha a passos largos para o abismo.
O encontro com o meu amigo, o excelente jogo de futebol a que assisti (grande Paços!), e o desfecho final que acabo de descrever, chegaram e sobraram para que valesse a pena ter lá ido…e para ficar com uma vontade enorme de lá voltar.
hahahahaha, que inveja, LF, também quero ir lá!
ResponderEliminarE oxalá que esse clube caminhe mesmo para o abismo, que é o preço justo a pagar por se ter aliado ao futebol corrupto do porto.
Finalmente o presidente que não devia sequer ter sido eleito demitiu-se.
ResponderEliminarE eu que pensava que tinha ficado triste!
ResponderEliminarE eu a pensar que tinha ficado triste!
ResponderEliminar