Com o campeonato de regresso, volta também este espaço de opinião e debate.
Antes de entrar na actualidade, ficam três tópicos sobre as últimas semanas:
PAUSA COMPETITIVA- Confesso que não embarco na tendência generalizada de critica à pausa futebolística no Natal.
Em primeiro lugar, devo dizer que ela me é bastante aprazível. A quem gosta e vive o futebol intensamente, mas também tem outros interesses, fazem falta, de tempos a tempos, uns dias de sossego para pôr leituras em dia, ver cinema, ou simplesmente passear sem a preocupação de horários que os fins-de-semana futebolísticos sempre trazem com eles. A mim, particularmente, esta pausa soube-me a pouco, e ainda passaria muito bem outra semaninha sem jogos. Incomoda-me mais, por exemplo, que não se jogue nos dias das eleições.
Em segundo lugar, porque é uma mistificação total fazer dela uma singularidade portuguesa, quando o único campeonato que se joga em época natalícia é o inglês (de todos os jogos transmitidos ao longo do período festivo, confesso que apenas vi parte de um Arsenal-Chelsea). Nem em Espanha, nem em Itália, nem na Alemanha, nem na França, nem na Rússia, no Brasil ou na Argentina há jogos no fim-de-semana do Natal, e foi apenas esse que esteve em causa.
Pode discutir-se se o regresso das competições não deveria ter sido com o campeonato (e aí talvez já esteja de acordo), mas nunca me pareceria bem haver futebol num fim-de-semana que é, por tradição, dedicado a outros assuntos. E se alguma vez houver, certamente que o meu lugar no estádio irá ficar vazio.
TAÇA DA LIGA- Numa jornada em que todos os outros favoritos, com maior ou menor dificuldade, ganharam, ressaltou a derrota caseira do FC Porto, até por ser a primeira da temporada.
Foi uma derrota comprometedora, pois com ela a equipa de Villas-Boas ficou automaticamente dependente de terceiros para se qualificar para as meias-finais da prova.
Não lhe atribuí mais importância do que essa, que se esgota nesta mesma competição. O campeonato é diferente, e aí, com tudo a favor, não acredito, muito sinceramente, que o FC Porto ainda venha a perder nove pontos para o Benfica.
Que vai ser campeão, tenho poucas dúvidas. Se merece o título? Isso será outra questão. A forma como decorreu a primeira volta, e as ajudas que teve, impedem-me de responder afirmativamente.
Quanto à rentrée do Benfica, destacaria apenas o momento de forma de Sálvio, que está efectivamente a contrariar as minhas primeiras impressões sobre ele – que não eram muito positivas. Também Saviola parece melhorar, o que é uma excelente notícia para o ataque encarnado.
FERNANDEZ- Não o conheço, nunca o vi jogar, mas acredito que possa vir a ser uma boa opção. Por um lado porque é um jovem internacional argentino que não ficou caro. Por outro porque, tratando-se de um extremo-esquerdo, encaixa perfeitamente na mais carenciada de toda a equipa – não porque Gaitán seja mau jogador, mas porque aquele não é, manifestamente, o seu espaço de eleição.
Em primeiro lugar, devo dizer que ela me é bastante aprazível. A quem gosta e vive o futebol intensamente, mas também tem outros interesses, fazem falta, de tempos a tempos, uns dias de sossego para pôr leituras em dia, ver cinema, ou simplesmente passear sem a preocupação de horários que os fins-de-semana futebolísticos sempre trazem com eles. A mim, particularmente, esta pausa soube-me a pouco, e ainda passaria muito bem outra semaninha sem jogos. Incomoda-me mais, por exemplo, que não se jogue nos dias das eleições.
Em segundo lugar, porque é uma mistificação total fazer dela uma singularidade portuguesa, quando o único campeonato que se joga em época natalícia é o inglês (de todos os jogos transmitidos ao longo do período festivo, confesso que apenas vi parte de um Arsenal-Chelsea). Nem em Espanha, nem em Itália, nem na Alemanha, nem na França, nem na Rússia, no Brasil ou na Argentina há jogos no fim-de-semana do Natal, e foi apenas esse que esteve em causa.
Pode discutir-se se o regresso das competições não deveria ter sido com o campeonato (e aí talvez já esteja de acordo), mas nunca me pareceria bem haver futebol num fim-de-semana que é, por tradição, dedicado a outros assuntos. E se alguma vez houver, certamente que o meu lugar no estádio irá ficar vazio.
TAÇA DA LIGA- Numa jornada em que todos os outros favoritos, com maior ou menor dificuldade, ganharam, ressaltou a derrota caseira do FC Porto, até por ser a primeira da temporada.
Foi uma derrota comprometedora, pois com ela a equipa de Villas-Boas ficou automaticamente dependente de terceiros para se qualificar para as meias-finais da prova.
Não lhe atribuí mais importância do que essa, que se esgota nesta mesma competição. O campeonato é diferente, e aí, com tudo a favor, não acredito, muito sinceramente, que o FC Porto ainda venha a perder nove pontos para o Benfica.
Que vai ser campeão, tenho poucas dúvidas. Se merece o título? Isso será outra questão. A forma como decorreu a primeira volta, e as ajudas que teve, impedem-me de responder afirmativamente.
Quanto à rentrée do Benfica, destacaria apenas o momento de forma de Sálvio, que está efectivamente a contrariar as minhas primeiras impressões sobre ele – que não eram muito positivas. Também Saviola parece melhorar, o que é uma excelente notícia para o ataque encarnado.
FERNANDEZ- Não o conheço, nunca o vi jogar, mas acredito que possa vir a ser uma boa opção. Por um lado porque é um jovem internacional argentino que não ficou caro. Por outro porque, tratando-se de um extremo-esquerdo, encaixa perfeitamente na mais carenciada de toda a equipa – não porque Gaitán seja mau jogador, mas porque aquele não é, manifestamente, o seu espaço de eleição.
Então mas os corruptos não dependem sempre de terceiros para as suas vitórias? Só esta época já lá vão uns 10 pontos oferecidos pelos árbitros, o que lhes retirava o primeiro lugar e, se virmos os 9 pontos já roubados ao Benfica (que por si só também nos concedia o primeiro lugar, então verificávamos que a diferença pontual nem está muito diferente do que deveria ser só mudava as posições, Benfica em primeiro lugar com 11 pontos de avanço.
ResponderEliminarBenfica sempre.
Eu continuo a considerar que o Porto tem sido profundamente beneficiado. Apostar nos Argentinos parece-me um bom negócio, porque eles entendem-se muito bem
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