Independentemente de todas as conjecturas que se possam fazer acerca da exibição do Benfica neste jogo diante dos azuis do Restelo, há um dado inegável que deve ser destacado: os jogadores do Benfica mostraram uma enorme vontade de vencer, dissipando dúvidas e especulações que se começavam a criar em torno de eventuais problemas de balneário, falta de profissionalismo de alguns deles ou de relações mais ou menos tensas com a equipa técnica.
Desde o primeiro minuto que os encarnados partiram em busca do único resultado que lhes servia naquele que era, teoricamente, o mais difícil dos três jogos que faltavam para terminar a Liga. A pressão foi, durante largos minutos, bastante intensa, as oportunidades apareceram, mas alguma falta de discernimento no momento da finalização, e a grande exibição do guarda-redes azul foram impedindo o golo.
Só à beira do intervalo o Benfica enfim marcou, quando já antes justificava a vantagem, não querendo isto dizer que o Belenenses tivesse até então jogado mal ou abdicasse de procurar a baliza de Quim – na verdade também o guardião encarnado teve ocasião para brilhar.
No início do segundo tempo a equipa de Chalana foi obrigada a sofrer. Mostrava a mesma vontade, a mesma entreajuda, mas as coisas manifestamente não saiam bem, talvez fruto de uma ansiedade mal disfarçada, e de certo modo compreensível face ao que se tem passado nas últimas semanas. Foi altura de o Belenenses tentar tudo no ataque, mas aí tem de dizer-se que a sorte protegeu os encarnados, designadamente num inacreditável lance em que a bola foi por duas vezes beijar o poste da baliza de Quim.
Esta fase foi ultrapassada com o fantástico golo de Cardozo, que devolveu a calma a jogadores e adeptos, representando por outro lado um enorme safanão na esperança da equipa de Jesus em virar o resultado. A expulsão de Hugo Alcântara acabou com o jogo.Com este resultado o Benfica pode e deve aproveitar para se tranquilizar, procurando encher baterias para as duas partidas que faltam, e nas quais se pode decidir o seu destino. Creio que se os encarnados vencerem os dois jogos, pelo menos o terceiro lugar talvez acabe por pingar para a Luz. E nos tempos que correm, uma presença na pré-eliminatória da Champions deverá ser motivo para festejos
Desde o primeiro minuto que os encarnados partiram em busca do único resultado que lhes servia naquele que era, teoricamente, o mais difícil dos três jogos que faltavam para terminar a Liga. A pressão foi, durante largos minutos, bastante intensa, as oportunidades apareceram, mas alguma falta de discernimento no momento da finalização, e a grande exibição do guarda-redes azul foram impedindo o golo.
Só à beira do intervalo o Benfica enfim marcou, quando já antes justificava a vantagem, não querendo isto dizer que o Belenenses tivesse até então jogado mal ou abdicasse de procurar a baliza de Quim – na verdade também o guardião encarnado teve ocasião para brilhar.
No início do segundo tempo a equipa de Chalana foi obrigada a sofrer. Mostrava a mesma vontade, a mesma entreajuda, mas as coisas manifestamente não saiam bem, talvez fruto de uma ansiedade mal disfarçada, e de certo modo compreensível face ao que se tem passado nas últimas semanas. Foi altura de o Belenenses tentar tudo no ataque, mas aí tem de dizer-se que a sorte protegeu os encarnados, designadamente num inacreditável lance em que a bola foi por duas vezes beijar o poste da baliza de Quim.
Esta fase foi ultrapassada com o fantástico golo de Cardozo, que devolveu a calma a jogadores e adeptos, representando por outro lado um enorme safanão na esperança da equipa de Jesus em virar o resultado. A expulsão de Hugo Alcântara acabou com o jogo.Com este resultado o Benfica pode e deve aproveitar para se tranquilizar, procurando encher baterias para as duas partidas que faltam, e nas quais se pode decidir o seu destino. Creio que se os encarnados vencerem os dois jogos, pelo menos o terceiro lugar talvez acabe por pingar para a Luz. E nos tempos que correm, uma presença na pré-eliminatória da Champions deverá ser motivo para festejos
Concordo totalmente com a análise feita á partida com o Belenenses mas quero realçar o abraço de Nelson e Luisão ao Chalana, há muito tempo que não via jogadores do Benfica comemorarem efusivamente um golo com o seu treinador,foi uma demonstração de respeito e de solidariedade, o que demonstra que muitos dos treinadores mais recentes pelos vistos não conseguiram criar essa empatia com os jogadores, espero bem que o da nossa próxima época o consiga, porque esta empatia normalmente é sinónimo de sucesso.
ResponderEliminarLF, era bom que o carissímo publicasse um novo artigo, "ORA DIGAM LÁ QUE NÃO LHE FICA BEM A CAMISOLA - PARTE II", dado o que se passou ontem em Alvalade...é que esse senhor já não tem um pingo de vergonha na cara.
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