Se no jogo da Luz, mais fora-de-jogo, menos fora-de-jogo, não houve casos de maior (benefício da dúvida a Lucílio na queda de Coentrão), já no Dragão o golo resulta de um livre, no meu ponto de vista, mal assinalado.
Paulo Bento não reclamou, e os comentadores televisivos remeteram as atenções para o guardião Stojkovic. Mas como não estou aqui para falar das opiniões dos outros, e sim das minhas, devo dizer que, desde que a regra foi implementada, não me recordo de ver assinalada falta em semelhante lance.
É verdade que Polga toca a bola na direcção do guarda-redes, mas isso acontece na disputa de um lance dividido em que o central sportinguista procura sobretudo desviar o esférico do alcance do avançado do Porto. Não deve ser entendido como um atraso intencional ao guarda-redes, até porque em última análise o passe seria feito na direcção de Tonel, que optou por deixar passar a bola.
É claro que Stojkovic foi ingénuo, e deixou para a interpretação do árbitro um lance que podia e devia ter resolvido de outro modo. Mas isso não altera o que disse atrás .
Assim sendo, importa pois atribuir um ponto ao Sporting e retirar dois ao F.C.Porto.
A classificação fica assim igualada:
F.C.Porto 4
Sporting 4
Benfica 4
Paulo Bento não reclamou, e os comentadores televisivos remeteram as atenções para o guardião Stojkovic. Mas como não estou aqui para falar das opiniões dos outros, e sim das minhas, devo dizer que, desde que a regra foi implementada, não me recordo de ver assinalada falta em semelhante lance.
É verdade que Polga toca a bola na direcção do guarda-redes, mas isso acontece na disputa de um lance dividido em que o central sportinguista procura sobretudo desviar o esférico do alcance do avançado do Porto. Não deve ser entendido como um atraso intencional ao guarda-redes, até porque em última análise o passe seria feito na direcção de Tonel, que optou por deixar passar a bola.
É claro que Stojkovic foi ingénuo, e deixou para a interpretação do árbitro um lance que podia e devia ter resolvido de outro modo. Mas isso não altera o que disse atrás .
Assim sendo, importa pois atribuir um ponto ao Sporting e retirar dois ao F.C.Porto.
A classificação fica assim igualada:
F.C.Porto 4
Sporting 4
Benfica 4
Concordo, começámos muito mal e realmente não consigo perceber porque é que o Paulo Bento ficou calado. Para ser considerado atraso ao guarda redes a bola tem de estar dominada e em pleno controlo do jogador, coisa que manifestamente não aconteceu. É de lamentar a falta de preparação ou de isenção dos pseudo comentadores e jornalistas que passaram por este caso como cães por vinha vindimada. Se a este lance juntar-mos as violentas entradas do Quaresma e do Bosingwa, ambas penalizadas com amarelo, podemos classificar a arbitragem do Proença como muito má, ao nível dos velhos tempos.
ResponderEliminarObrigado.
ResponderEliminarÉ bom conhecer um benfiquista isento como tu.
Procuro sempre ser isento na análise que faço aos lances.
ResponderEliminarNos jogos do Benfica, ou em que o Benfica tem interesse directo, talvez nem sempre consiga. Não é o caso.
Já li por exemplo o também insuspeito tribunal do Jogo, e dois dos seus membros pensam como eu.
É estranho o silêncio de Paulo Bento, sempre tão efusivo a falar de arbitragens. O Sporting foi prejudicado e a arbitragem de Pedro Proença foi mais uma vez uma nódoa, tal como havia sido na primeira jornada (V.Guimarães-V.Setúbal), em que validou um golo claramente irregular aos da casa.
É este o primeiro classificado para o CA da Liga ?
PS: Espantosa foi a forma como a Sport Tv comentou o lance, abstraindo-se totalmente de qualquer discussão (lançando todas as culpas a Stojkovic), quando a jogada era no mínimo muito, muito polémica.
Até o Jornal deles e pela boca dum velho árbitro nosso conhecido!
ResponderEliminarArbitragem, ao Raio X, José Leirós
No F. C. Porto-Sporting aconteceu um lance e uma decisão do árbitro Pedro Proença que tiveram influência no resultado. Polga faz um corte da bola, Tonel deixa-a passar para o guarda-redes Stojkovic que a agarra. Proença considera atraso deliberado e marca livre indirecto. A Lei 12 - Faltas e Comportamento Antidesportivo - diz que um pontapé livre indirecto será concedido à equipa adversária do guarda-redes que, dentro da grande área, cometa uma das quatro faltas seguintes manter a bola em seu poder durante mais de seis segundos; tocar uma nova vez a bola com as mãos depois de a ter soltado, sem que ela tenha sido tocada por outro jogador; tocar com as mãos uma bola vinda directamente de um lançamento lateral efectuado por um colega de equipa; tocar a bola com as mãos vinda de um passe atirado deliberadamente com o pé por um colega de equipa. Ora, não foi isso que aconteceu no Dragão. Polga fez um corte, não atrasou deliberadamente a bola para Stojkovic. O presidente da Comissão de Arbitragem da Liga deve agir e explicar se esta e outras decisões foram correctas, como fez Keith Hackett, responsável pelos árbitros em Inglaterra, que afastou o juiz Rob Styles das jornadas seguintes e ambos reconheceram o erro no Liverpool-Chelsea (penálti mal assinalado). Proença falhou demasiado técnica e disciplinarmente e deve sair da equipa. Assim, os amantes do futebol perceberão que árbitro errou e que os erros têm consequências. Até para que os objectivos da Liga - mais espectáculo, mais espectadores, mais credibilidade e mais ética - não sejam colocados em causa.